Fronteira

Protocolo de reabertura gradual das fronteiras não inclui Pedro Juan Caballero

Mas comerciantes da região não aceitam ficar de fora e esperam reabrir portas até final de setembro



Comerciantes de Pedro Juan aguardam reabertura da fronteira.(Foto: Reprodução)



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As medidas anunciadas pelo governo paraguaio,  em protocolo que deve ser assinado com o Brasil, não inclui Pedro Juan Caballero nesse momento. A informação é do ministro da Saúde do Paraguai, Julio Mazzoleni. Segundo ele, a minuta do acordo “gradual, parcial e temporária” está praticamente pronta e deve beneficiar inicialmente Ciudad del Este e Foz de Yguazú.

Conforme a proposta das autoridades paraguaias, o turista brasileiro de compras pode entrar no lado paraguaio e sair no mesmo dia, em horário determinado e vice-versa, com relação ao paraguaio que cruzar a fronteira para ir a Foz de Yguazú.

Segundo o presidente da Câmara dos Empresários de Ciudad del Este e Alto Paraná,  Carlos Jara, os turistas brasileiros também terão que demonstrar compromisso com a lei e assim garantir o andamento normal da reabilitação da passagem de fronteira.

Como será uma abertura gradativa, nem todos vão conseguir passar, segundo publicou o ABC Color. “Peço-lhes, por favor, que respeite os termos do protocolo. Se não obedecermos e começarmos a invadir, a ponte fechará novamente. Que se inscrevam na hora certa, que voltem na hora ”.

Sobrevivência

Entretanto, com a esperança de reativar a economia na fronteira, comerciantes de Pedro Juan Caballero acreditam que essa fala do ministro da Saúde pode ter sido equivocada e não aceitam a exclusão.

“Conseguimos sobreviver até agora, mas ninguém aguenta mais. Se reabrirem em Ciudad Del Este terão que fazer o mesmo aqui  também ”, disse  presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, Victor Barreto ao Jornal Midiamax.

Segundo ele, a aplicação do protocolo anunciado pelo governo paraguaia é bem mais fácil de ser feita entre as duas cidades gêmeas (Pedro Juan Caballero e Ponta Porã). “Esses termos já foram bem estudados por aqui e entendemos não haver dificuldades em coloca-los em prática aqui na nossa região”, afirmou Victor.