Política e Transparência

Câmara cria comissão especial sobre violência obstétrica

A comissão será composta por 34 titulares e igual número de suplentes



Luis Macedo/Câmara dos Deputados / Ordem do dia para discussão e votação de diversos projetos. Primeira Secretária da Câmara, dep. Soraya Santos (PL - RJ) Soraya Santos: a comissão vai trazer indicadores sobre violência obstétrica no País



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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criou na quinta-feira (19) uma comissão especial para avaliar o aumento de denúncias de violência obstétrica e a alta taxa de morte materna no Brasil.

A comissão será composta por 34 titulares e igual número de suplentes.

O anúncio foi feito pela deputada Soraya Santos (PL-RJ), autora do requerimento da comissão, durante a sessão plenária.

Ela explicou que pretendia solicitar a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), mas optou pela comissão especial.

"Entendemos que deveríamos substituir a CPI por uma comissão especial porque temos necessidade neste Parlamento de trazer indicadores do que está acontecendo em termos de violência obstétrica neste País", explicou.

Pluralidade

Para a deputada Liziane Bayer (PSB-RS), a comissão deve ser plural. "É de fundamental importância que estejamos juntas nesta causa, ouvindo todos os lados.

Ouvindo a mãe que sofre a violência, ouvindo também as dificuldades do médico, as dificuldades lá na atenção básica e por que muitas vezes o pré-natal não acontece como deveria acontecer", afirmou.

A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), avaliou que a comissão vai colocar sob evidência um tema muito sensível na vida das gestantes.

"Esta comissão vai provar que existe o conceito da violência obstétrica, vai levantar os dados e vai ter metas para que superemos esse absurdo que é agredir e violentar uma mulher no momento do parto", destacou.