Economia I

RECUPERAÇÃO Intenção de consumo dos campo-grandenses é a maior em cinco anos

Economista acredita que 2020 tem tudo para ser melhor do que o ano passado



Foto: Divulgação



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Levantamento aponta que a intenção de consumo das famílias campo-grandenses, continua a tendência de aumento, subindo para 109,9 pontos em janeiro, maior que o registrado em dezembro do ano passado que foi de 107,2, um aumento de 2,52%.
A última vez que o índice registrou intenção próxima a esse nível foi em março de 2015, quando o indicador superou 115 pontos. O índice é pesquisado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

Dos sete indicadores apurados, Momento para Duráveis (4,6%), seguido pelo Nível de Consumo Atual (3,9%) e Perspectiva de Consumo (3,1%) são os que registraram maior aumento. “Um momento bem mais otimista, visto que todos os indicadores apresentaram resultado positivo”, explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio (IPF MS), Daniela Dias. 

Quanto a avaliação da renda atual, em comparação ao mesmo período do ano passado, a renda familiar de 38,5% dos entrevistados está melhor. Os que apontatam uma diminuição na renda somam 13,2% e os que se consideram com a mesma renda são a maioria (48,2%). Para a economista, o que pode ter contribuído são fatos relacionados ao desemprego. “Ano passado falávamos de um percentual entre as famílias desempregadas de 28% e, agora, já estamos falando em 18,9%. Além disso, a situação do trabalhador no emprego também está melhor: 6,20% em relação ao ano passado”, explica Daniela.

Os que estão comprando mais representam 22,7%, os que apontam ter reduzido o consumo em janeiro são a maioria, 40,6% e os que apontam consumir o mesmo que em janeiro de 2019, são 36,1% do total. “Vale ressaltar ainda, que cada vez mais, o mês de janeiro vem se consolidando como o melhor momento, o de liquidação dos estoques de natal, para  a aquisição de bens duráveis, como de móveis e eletrodomésticos”, disse a economista.

Ainda de acordo com a economista, os dados sinalizam que o ano está caminhando para uma intensificação da recuperação econômica. “Se mantiver este cenário, 2020 tem tudo para ser melhor do que 2019 e, até mesmo, em relação ao início do ano da instabilidade econômica (segundo semestre de 2014)”, informou Daniela Dias.

A coleta dos dados para a pesquisa é realizada sempre nos últimos dez dias do mês imediatamente anterior ao da divulgação do levantamento.