Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero - Foto: Gilberto Ruiz Díaz
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Diretor e agentes da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, suspeitos de terem facilitado a fuga dos 76 presos, foram transferidos para o mesmo presídio que trabalhavam.
Anteriormente, a ministra do Paraguai, Cecilia Pérez, disse que “é categórico” que tenha ocorrido cumplicidade de policiais na fuga de presos. A suspeita é que, aproximadamente, R$ 330 mil foram gastos para corromper alguns agentes. Os valores foram computados de acordo com a cotação do dólar do último domingo (19).
Em entrevista ao site ABC Color, a ministra questionou que ninguém tenha visto ou ouvido todas as obras do túnel que permitiram a fuga dos presos da penitenciária. Foram encontradas 200 sacolas com areia em uma das células e a ministra disse que é impossível que elas tenham passado despercebidas.
A ministra ressaltou que presos da cela acima do pavilhão, de uma facção criminosa de origem brasileira, também conseguiram fugir, porém isso não seria possível sem a ajuda de um policial para abrir a cela que dá acesso ao outro andar do presídio.
Autoridades estão analisando as imagens de circuito fechado para saber como aconteceu a fuga.
Do lado brasileiro, o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) prendeu um dos foragidos do presídio.
Helicóptero e mais de 200 policiais brasileiros continuam na força-tarefa com o objetivo de impedir a entrada dos fugitivos em território brasileiro.
Polícia Rodoviária Federal (PRF) reforçou o policiamento na fronteira e agentes de vários estados estão atuando em Mato Grosso do Sul, entre eles do Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.