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Médicos denunciam perseguição e descaso com pacientes em Hospital Regional de Aquidauana

Em denúncia encaminhada ao Ministério Público, três médicos relatam episódios de ameaça e coação que resultaram na demissão dos profissionais





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Em denúncia encaminhada ao MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), três médicos que atuavam no Hospital Regional Doutor Estácio Muniz, em Aquidauana, a 140 km de Campo Grande, relatam episódios constantes de perseguição, descaso com pacientes e demissão considerada arbitrária por parte da administração do hospital.

Os profissionais denunciam a conduta da responsável técnica do setor de enfermagem, que atua sob aval da diretora administrativa do Hospital.

Segundo eles, em diversas situações a profissional encaminhou mensagens em tom de ameaça questionando a conduta dos médicos e demais profissionais que atuam na instituição. “Com um ‘poder’ que lhe foi dado, se acha no direito de interferir na conduta dos médicos, com mensagens autoritárias.

Não se dão o trabalho de circular pelo Hospital para ver como anda o atendimento, apenas cuidam o movimento pelas câmeras, se utilizando desse mecanismo para praticar assédio moral contra a equipe de enfermagem.

Eles trabalham sob forte tensão e medo da superior, que aterroriza a equipe com atitudes de coação, que atrapalha o atendimento médico”, diz a denúncia. Os profissionais denunciam que a enfermeira interfere até nas internações clínicas dos pacientes, ‘autorizando’ médicos a interná-los, função que não é de sua responsabilidade.

Um dos denunciantes, o médico Marcos de Souza, ressalta que a enfermeira chegou a negar o acesso a alguns medicamentos, o que prejudicou diretamente os pacientes. “Atendemos pacientes que moram a 30 km do hospital, pessoas que não têm dinheiro nem acesso a certos medicamentos, mas a coação é tão grande que a enfermeira não libera remédios e antibióticos e já chegou a fechar a farmácia”, diz.