- Notas de dólar 02/08/2011REUTERS/Yuriko Nakao
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O dólar engatava uma terceira sessão consecutiva de alta nesta terça-feira (3), após falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e em meio a preocupações dos investidores sobre a saúde das contas públicas.
Às 9h20 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,46%, a R$ 5,384 na venda. Instantes após a abertura, a divisa norte-americana chegou a saltar 0,93%, a R$ 5,407.
Na B3, às 9h09 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,23%, a R$ 5,412.
Haddad deu entrevista à TV 247 nesta manhã e relativizou a reação do mercado na véspera, dizendo que somente agora houve a percepção da “farra eleitoral” criada por Bolsonaro, que deixou um rombo de R$ 300 bilhões nos cofres públicos.
Na véspera, a moeda norte-americana à vista ganhou 1,52%, a R$ 5,358 na venda, maior valorização diária desde 25 de novembro (+1,838%) e patamar de encerramento mais alto desde 28 de novembro (R$ 5,364).
Outro fator que contribuiu para a alta do dólar e a queda do Ibovespa foi a determinação de Lula para interromper o processo de privatização de oito estatais. Diante da medida, as estatais tiveram um dia de sangria e perderam R$ 32 bilhões em valor de mercado, de acordo com a TradeMap.
As ações da Petrobras – que estava na lista divulgada ontem – caíram mais de 6%.
O Banco Central fará neste pregão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de fevereiro de 2023.
*Com informações de Thaís Herédia
