Justiça

Justiça manda a júri popular acusado de matar a ex por asfixia e depois jogar corpo às margens de rodovia

Ele responde por homicídio triplamente qualificado, sendo: feminicídio, asfixia e mediante traição/emboscada, e também ocultação de cadáver.





Curta nossa Fan Page e fique por dentro de tudo que acontece em Itaporã, Região, Brasil e Mundo!


A Justiça de Mato Grosso do Sul mandou a júri popular o acusado de matar a estudante Maria Graziele de Souza, de 21 anos, em 2020, em Campo Grande. Ele está preso. Ainda não há data para o julgamento e cabe recurso.

A sentença de pronúncia foi publicada no Diário da Justiça do dia 6 de maio e é do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. O réu, que é ex-marido da vítima, é acusado de homicídio triplamente qualificado por feminicídio, asfixia e mediante traição/emboscada e também pelo crime de ocultação de cadáver.

Desaparecimento

Maria Graziele fez o último contato com a família no dia 14 de abril, data que, segundo a acusação, ela foi morta pelo ex, em casa, no bairro Parque do Lageado. O corpo dela foi encontrado cinco dias depois, em estado de decomposição, com o rosto desfigurado, às margens da BR-262.

Crime

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o crime aconteceu por volta das 15h30. Naquela tarde, mesmo separados, Maria Graziele e o ex tiveram relação sexual. Depois, enquanto conversavam ainda na cama e nus, o acusado aplicou um golpe de "mata-leão" na jovem e a imobilizou de bruços na cama. A estudante ficou com o rosto imerso no travesseiro, sendo asfixiada até a morte.

O homem saiu da casa, retornou à noite e vestiu o corpo da ex. Ele colocou o cadáver no carro, escondeu à margem da rodovia e passou a agir como se não tivesse nenhuma relação com o crime, tendo até prestado depoimento à polícia sobre o caso antes de ser preso.

As investigações da Delegacia Especializada de Homicídios levaram à prisão do réu, encontrado em casa, no dia 25 de abril. Na delegacia ele confessou o crime, mas na fase judicial nega.

Diversas testemunhas narraram que o acusado era muito ciumento e, mesmo após o término do relacionamento, monitorava a vítima pelas redes sociais. Em seu interrogatório, o réu afirmou que se separou da ofendida em virtude do trabalho que ela exercia numa estética masculina, como massoterapeuta.

O casal estava separado havia dois meses, depois de 8 anos junto.