Policial

Após seis anos sendo estuprada por padrasto, menina revela abusos quando mãe saia para trabalhar

Estupros começaram quando a vítima tinha 5 anos e só cessaram aos 11 anos, quando menina contou sobre os abusos



(Ilustrativa)



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Após passar seis anos sendo estuprada pelo padrasto, um açougueiro de 39 anos, uma menina de 11 anos contou o que acontecia quando a mãe saia para trabalhar a deixando sozinha com o autor, que mesmo com toda a narrativa da criança acabou absolvido pela Justiça.

A absolvição por falta de provas do homem foi publicada, no Diário da Justiça desta quarta-feira (5). A denúncia relata que, entre os anos de 2012 a 2018, na residência no bairro Jardim Tijuca, o açougueiro praticava atos libidinosos contra a enteada, que ficava aos seus cuidados quando a mulher saía para trabalhar.

Ele, então, se aproveitava destes momentos para abusar da criança, que na época tinha 5 anos. A menina era beijada na boca e o autor ainda passava as mãos em seu corpo. A criança contou que por diversas vezes foi abusada pelo homem, que a colocava no colo sem roupas.

Sendo que em uma das vezes, ele manteve conjunção carnal com ela, o que acabou virando uma constante. Em outra ocasião, o autor teria lhe abusado no quarto, segundo o relato da menina, “a gente estava no quarto de casa ainda, foi embaixo das cobertas ele não tirou toda roupa só a parte de baixo minha e dele".

Ainda segundo a criança quando a mãe não estava em casa, "ele trancava a porta tirava a parte de baixo dele e minha, me sentava no colo dele e me estuprava’. O último abuso teria ocorrido em 2017, na casa de sua tia, ocasião em que a sua família estava deitada no mesmo quarto e no mesmo colchão e o denunciado passou a mão em suas partes intimas.

Ela disse que não contou antes por medo de ser separada de sua mãe. Ao final da instrução processual, o próprio MPMS (Ministério Público Estadual), em suas alegações finais, pediu a absolvição do acusado por falta de provas.

Laudo de Exame de corpo de delito feito na vítima constatou que ela ainda era virgem. A vítima nunca apresentou mudança de comportamento geral nem com o denunciado e continuou a tratar o acusado por “pai”, mesmo sendo este seu padrasto. Juiz absolveu-o