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‘Alergia ao dinheiro’? Terapeuta financeiro alerta para gastos e passagem rápida de dinheiro em conta

Especialista ressalta que consumidores apresentam ausência de domínio do dinheiro





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Alergia ao dinheiro? O termo é usado para um trauma onde consumidores acabam perdendo o domínio do dinheiro e se torna refém de gastos, por vezes, desnecessários. Durante a crise financeira instaurada pela pandemia de coronavírus, especialistas alertam para uso consciente das finanças.

O terapeuta financeiro, Reinaldo Domingues, conta que o termo ‘alergia’ surgiu em atendimento a clientes que relatavam traumas e problemas financeiros, onde o dinheiro acaba rápido, sem investimento.

"Quando falo de alergia não estou falando do dinheiro em espécie, mas o que ele representa para as pessoas. Muitas não conseguem reter o dinheiro, e ele simplesmente passa pelas mãos delas. É como se tivessem uma espécie de alergia mesmo. Algo que faz com que as pessoas tentem se livrar do agente alérgeno o quanto antes", explica.

Ou seja, boa parte dos consumidores têm trato o dinheiro como mera moeda, ainda mais sem o papel e viabilizado pelas contas digitais, onde num segundo pode ser comprado algo. Para o especialista, o problema não é gastar dinheiro, mas equilibrar sonhos e necessidades.

" Ao nos depararmos com a necessidade de tê-lo, nos frustramos e até praticamos a autossabotagem, e possivelmente nos questionamos se ganhamos pouco ou se somos pouco valorizados ou mesmo tentamos descobrir onde todo o valor foi gasto. Não devemos amar nem adorar o dinheiro, e sim respeitá-lo, porque ele é o meio que nos leva a realizar nossos sonhos e propósitos", finaliza.