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Cianobactérias causaram morte de centenas de elefantes em Botsuana

Mortes são investigadas desde as primeiras aparições de carcaças, em maio de 2020





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O mistério da morte de 330 elefantes em Botsuana, na África, foi finalmente revelado nesta segunda-feira (21). Pesquisas apontaram que a água que os animais bebiam continha cianobactérias, que produziram substâncias tóxicas. Uma das hipóteses era a caça ilegal – que foi descartada como causa da morte.

Entre maio e junho deste ano as carcaças foram localizadas no Delta do Okavango. No início de maio um sobrevoo feito na região serviu de alerta para o governo, quando membros da organização National Park Rescue contaram 169 elefantes mortos em apenas três horas de sobrevoo.

A revelação foi feita após meses de testes em laboratórios de diversos países, como África do Sul, Canadá, Zimbábue e Estados Unidos. “As mortes pararam no final de junho deste ano, coincidindo com a secagem dos bolsões de água”, afirmou o veterinário chefe do Departamento de Vida Selvagem e Parques Nacionais Mmadi Reuben em entrevista hoje.

Vários dos animais mortos foram encontrados perto dos bolsões d’água, mas autoridades ambientais duvidavam que a causadora das mortes pudesse ser as cianobactérias, porque as ‘flores’, como são chamadas as colônias, aparecem nas bordas do lado e os animais têm o hábito de beber no meio.

As cianobactérias

A cianobactéria é uma bactéria tóxica que pode surgir naturalmente em água parada e, às vezes, crescer em grandes flores – também são conhecidas como algas verde-azuladas. Algumas espécies possuem toxinas e afetam animais e humanos.

Elas são encontradas especialmente em águas calmas e ricas em nutrientes. Os seres vivos podem ser expostos às cianobactérias ao beber ou tomar banho em água contaminada.