Policial

Mesmo com família contra, mãe denunciou e viu irmão condenado por estuprar menina

Obreiro de igreja já tem duas condenações por estupro de vulnerável



Foto: Ilustrativa



Curta nossa Fan Page e fique por dentro de tudo que acontece em Itaporã, Região, Brasil e Mundo!


Em menos de dois meses, duas condenações por estupro de vulnerável, que somam mais de 30 anos de prisão. O autor dos crimes é funileiro, de 33 anos, que atua como obreiro em uma igreja em Campo Grande. Ele chegou a ser denunciado pela própria irmã, que só soube do caso diante do desespero da filha, abusada pelo tio quando tinha 7 anos.

Na quinta-feira (23), o Midiamax noticiou a segunda  do acusado, condenado então a 9 anos e 4 meses de prisão. Neste caso, a denúncia foi a partir de uma criança que frequentava a igreja e que deixava a irmã mais nova, de 7 anos, na casa do obreiro. Assim, ele cometia os estupros.

A equipe de reportagem foi procurada pela irmã do obreiro, que viu na própria família o crime acontecer. Quando a filha mais velha tinha 13 anos, tentou cometer suicídio e em um apelo da mãe para que contasse o que acontecia, disse que não queria mais viver num mundo em que era estuprada pelo tio.

 

Assim, a menina revelou para a mãe que aos 7 anos foi estuprada pelo homem. Bem como a irmã mais nova, na época já com 9 anos, também revelou que foi abusada pelo tio quando mais nova. Quando o caso foi revelado para a família, alguns se opuseram, mas mesmo assim a mãe protegeu as filhas, solicitou a  contra o irmão e denunciou o caso à polícia.

Após as investigações e denúncia, o homem foi condenado, há aproximadamente um mês, a cumprir 24 anos de reclusão.

Outras possíveis vítimas

Na ficha policial do obreiro de igreja, que hoje atua na região do Pioneiros, há dois casos em que é apontado como autor e dois como suspeito de estupro de vulnerável. Na época dos fatos ele era obreiro em uma igreja na Rua dos Resendes, no Monte Alegre.

 

Com isso, a mãe das vítimas acredita que há outras crianças que foram abusadas pelo acusado, mas que por medo ou vergonha, talvez ainda não tenham feito a denúncia. Os casos podem ser relatados diretamente na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança).