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O inimigo mora ao lado: vizinho que matou Carla tem passagem por furto e porte de drogas

Vizinhos nunca suspeitaram do homem e ficaram surpresos com a prisão pela morte de Carla



Casa do assassino da Carla (Henrique Arakaki, Midiamax)



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O vizinho conhecido como ‘calmo e educado’ na região do bairro Tiradentes, acusado pelo assassinato de Carla Santana Magalhães, tem várias passagens pela polícia, maioria delas quando era menor de idade. O servente de pedreiro, Marcos André Vilalba Carvalho, 21 anos, era fora de qualquer suspeita, relataram os moradores ao Jornal Midiamax.

Conforme apurado pela reportagem, em 2015 e 2016 foi detido várias vezes por portar drogas para consumo pessoal. Em 2017 atuou como autor de furto qualificado. Todos os casos foram registrados em Mato Grosso do Sul.

Os vizinhos nunca suspeitaram do homem e ficaram surpresos com a prisão dele pela morte de Carla. A dona da casa que Marcos alugava disse que o rapaz veio de Bela Vista para trabalhar e que não recebia visitas, além das do patrão. “Ele era uma pessoa extremamente educada, calma”.

 

Segundo uma mulher, que não quis se identificar, Marcos sempre pagava o aluguel em dia, e muitas vezes adiantado, sendo que no dia 28 de junho quitou o aluguel que vencia no dia 30 afirmando que dali a dois dias iria fazer uma viagem para uma fazenda. Carla desapareceu no dia 30.

Marcos André foi preso na noite de segunda (13) pela Polícia Militar que já tinha informações sobre a possível autoria do crime. O servente de pedreiro foi preso por volta das 22 horas, e ainda tentou correr, mas acabou alcançado e detido pelos policiais.

Na casa dele foi encontrado pelos policiais, um lençol sujo de sangue ao lado de um fogão e uma máscara suja de sangue. A motivação para o crime ainda não foi revelada.

Depoimento
Marcos afirmou ter sofrido ‘apagões’ e não se lembra do momento do assassinato da jovem, que foi morta com facadas no pescoço e degolada, sendo o corpo encontrado em frente a uma conveniência, no bairro Tiradentes, em Campo Grande, no dia 3 de julho.

Ele confessou o crime, mas teria dito não se lembrar do momento do assassinato. Na noite do sequestro da jovem, Marcos estava bebendo em frente à sua casa quando Carla passou por ele. No outro dia diz que já encontrou a vítima morta no chão do seu quarto.

O servente de pedreiro, então, arrastou o corpo de Carla para baixo da cama e saiu para trabalhar normalmente. O corpo da jovem ainda teria ficado embaixo da cama por cerca de dois dias, quando no dia 3 de julho, o autor a arrastou e a deixou sem roupas em frente a conveniência, que fica na esquina da casa da família de Carla.