Dourados

Morte de idosa no HU é descartada para Covid-19

O município segue com apenas um óbito causado pelo novo coronavírus, do caminhoneiro que faleceu no Tocantins.



Idosa que morreu no HU não testou positivo para Covid-19 - Crédito: Divulgação



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O Comitê de Gerenciamento de Crise da Covid-19 em Dourados anunciou nesta sexta-feira (29) que a morte de uma idosa de 78 anos internada no Hospital Universitário foi descartada para Covid-19. Com isso, o município segue com apenas um óbito causado pelo novo coronavírus, do caminhoneiro que faleceu no Tocantins.

Esse anúncio foi feito pelo médico Ricardo do Carmo Filho durante entrevista exibida nas redes sociais da prefeitura nesta manhã. “Aquele óbito no Hospital Universitário não foi coronavírus. Já tem o resultado: foi negativo”, resumiu.

 

A suspeita envolvendo a morte da paciente internada com SISRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) havia sido divulgada na terça-feira (26) pelo médico Frederico de Oliveira Weissinger, também membro do Comitê de Gerenciamento de Crise da Covid-19 em Dourados.

 

No entanto, ele já havia ponderado que “falar que morreu em decorrência do coronavírus é prematuro”. “Esse caso é uma paciente com síndrome respiratória aguda grave, estava internada e colheu amostra, porém o resultado não saiu”, disse, acrescentando tratar-se de uma mulher de 78 anos portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes e tabagista. “Existem fatores que podem ter ocasionado o óbito”, pontuou na ocasião.

Hoje, além de revelar ter sido descartada a suspeita da segunda morte por Covid-19 no município, Ricardo do Carmo Filho também garantiu que o controle epidemiológico tem sido positivo para evitar que o avanço da pandemia provoque o colapso do sistema de saúde pública.

“Dentro do número dos disponíveis de leitos hospitalares temos 10% de ocupação de UTI, e de enfermaria 5%. O sistema está preparado, não tem colapso, mas temos que der dureza maior no isolamento social”, pontuou o médico

“A epidemia está passando e a gente não está gerando mortalidade, porque a gente está internando provavelmente não o grupo de risco, e estamos conseguindo fazer essa seletividade das amostras. Não estamos acrescentando índice de mortalidade”, disse.