Policial

Preso em operação do Gaeco contra PCC disse que usava munição para caçar javalis

Na casa do técnico de refrigeração foram encontradas munições de vários calibres



(Divulgação Gaeco)



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O auxiliar técnico de refrigeração de 31 anos, que foi preso nesta terça-feira (5) na Operação Piromania deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) disse que as munições encontradas em sua casa, no Jardim Los Angeles seria para caçar javalis.

Na casa do investigado pelo Gaeco, que estava com mandado de prisão sendo cumprido durante a operação, os policiais encontraram cinco munições intactas de calibre .22 e outras quatro de calibre .38. Em depoimento, o auxiliar contou que havia comprado as munições há quatro meses pagando o valor de R$ 1 para cada e que ele costumava caçar javalis, na região da Gameleira, mas não soube precisar o local exato.

Ele ainda disse que já havia sido preso por tentativa de homicídio, mas que não sabia que havia um mandado contra ele. O homem foi levado para a Cepol, para onde mais quatro presos foram encaminhados.

 

Ao todo foram cumpridos 20 mandados sendo 13 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Coxim, Bela Vista e Sidrolândia. A operação era contra membros do PCC que são atuantes no Estado, que faziam o tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro. Ao todo foram presos oito pessoas envolvidas com a facção criminosa, sendo duas levadas para a Depac Centro, outras cinco para a Cepol e mais um preso para a 6º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. Durante a operação foram apreendidos R$ 100 mil em espécie e apreendidas mais de meia tonelada de maconha, além de cinco quilos de cocaína e cinco quilos de pasta base de cocaína.