Policial

Justiça decreta prisão preventiva de irmãos detidos na segunda fase da Omertà

Policiais foram recebidos a tiros por um dos homens na estância, na saída para Rochedo em Campo Grande



18 mandados foram cumpridos durante a operação (Renata Portela, Midiamax)



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A Justiça determinou a prisão preventiva dos irmãos, Jorge Egídio Betzkowski e Rodrigo Betzkowski, conhecido como Rodrigo Patron, em audiência de custódia nesta quarta-feira (18). Eles foram presos nesta terça-feira (17) durante a segunda fase da operação Omertà.

Na estância onde estavam os irmãos, os policiais que foram cumprir mandados de busca e apreensão foram recebidos a tiros. Uma espingarda, um revólver calibre 38 e cerca de 30 munições foram apreendidas na propriedade rural, na MS-010 saída para Rochedo. Também na propriedade foram encontradas uma carteira funcional, como o distintivo e algemas teriam sido compradas pelo seu irmão para ir a uma festa a fantasia, e que não sabia de quem ele havia comprado.

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais foram recebidos a tiros por um dos presos. Rodrigo Patron disse que o irmão não sabia que se tratavam de policiais, e com medo de serem bandidos acabou efetuando os disparos. Na estância foram encontradas duas espingardas, dois revólveres e várias munições.

Omertà II

A segunda fase da operação cumpriu ao todo 18 mandados em Campo Grande, Aquidauana, Sidrolândia, Rio Negro e em João Pessoa, na Paraíba, nesta terça-feira (17). Propriedades rurais, escritórios e residências de familiares do empresário Jamil Name são alvo da operação. Um advogado de Sidrolândia também estava entre os alvos, que ainda conta com conselheiro do Tribunal de Contas e busca e apreensão no apartamento da esposa de Jamil Name, Tereza Name, onde tinha como alvo uma ex-namorada de Jamil Name Filho.

Os mandados são contra suspeitos de ameaçar testemunhas. Propriedades rurais, escritórios e residências são alvos da operação. A segunda fase da operação foi deflagrada depois da descoberta de suposto plano para atentar contra a vida de autoridades envolvidas na investigação do caso, entre elas um promotor de Justiça do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que integra o Gaeco.