Prefeitura inicou projeto Mosquito Zero de combate ao Aedes Aegypti (Foto/Divulgação)

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Com quatro mortes confirmadas e 5,1 mil notificações por dengue, a prefeitura de Campo Grande criou grupo executivo intersetorial, uma força-tarefa formada por secretarias municipais, universidades, empresários e integrantes de órgãos da sociedade civil

O grupo será coordenado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), com objetivo de monitorar a situação epidemiológica, além de promover articulação para ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. 

Segundo decreto publicado hoje pela prefeitura da Capital, integram a força-tarefa Representantes das secretarias de Saúde, Infraestrutura, de Governo e Relações Institucionais, Educação, Cultura e Turismo, Assistência Social, além daFiocruz, Águas Guariroba, supermercadistas, universidades, Cassems, OAB-MS e Sebrae.

O decreto determina que o grupo irá propor  diretrizes para execução das ações de mobilização e combate ao mosquito, além de acompanhar, sistematicamente, a situação epidemiológica das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, para elaborar estratégias de prevenção.

Também irá intensificar controle vetorial das áreas infestadas nos sete distritos sanitários para reduzir os índices de infestação a patamar abaixo de 1% no LIRAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa).

As reuniões do grupo executivo intersetorial de Gestão do Plano Municipal de Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, serão feitas mediante convocação da Sesau.

Campo Grande registrou quatro mortes, sendo um menino de 9 anos, dois homens de 30 e 54 anos e uma mulher de 74 anos. Desde o começo do ano, a prefeitura promove campanha Mosquito Zero, com ações concentradas para combater a proliferação do Aedes Aegypti.