Policial

Guarda atirou em casal e depois matou ex à queima-roupa em Campo Grande

Polícia esclareceu dinâmica dos fatos e montou força-tarefa para localizar guarda municipal



Polícia fechou cerco no Aero Rancho. Imagem: Divulgação



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Com o depoimento de testemunhas, a Polícia Civil esclareceu a dinâmica do assassinato de duas pessoas no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O crime ocorreu no último sábado (29), data em que o guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, 35 anos, matou a ex-namorada e o amigo dela, também feriu uma jovem com um tiro. Valtenir está foragido e a polícia montou uma força-tarefa para localizá-lo.

Conforme a polícia, nesta quarta-feira (04) foram ouvidas, além da vítima sobrevivente, outras duas testemunhas que estavam no local no dia do crime. Foi possível, conforme a investigação, traçar a dinâmica dos fatos, diferente da divulgada anteriormente.

No sábado, Valtenir chegou no local e conversou por cerca de meia hora com a ex-namorada Maxelline da Silva Santos, tentando reatar o relacionamento. A conversa, de acordo com a delegada Sueli Araújo Lima, foi inicialmente calma. No entanto, houve desentendimento após Valtenir querer levar Maxelline a força do local. Ela dizia “eu não quero”, destacou a polícia.

Ao ver a situação, a amiga tentou conter os ânimos, momento em que Valtenir sacou a arma de fogo e desferiu o primeiro tiro contra a amiga da ex. Em seguida, o esposo da jovem que foi baleada saiu na porta para ver o que estava ocorrendo, quando também foi atingido por um segundo disparo. Ele não resistiu ao ferimento e morreu. Durante esse tempo, Maxelline tentava conter Valtenir pedindo para ele parar, chegando a segurar o braço dele.

No entanto, o autor desferiu o terceiro disparo, quase à queima-roupa, na cabeça da ex-namorada, depois fugiu em um carro.

Ainda, conforme a investigação, as testemunhas que presenciaram tudo a distância de alguns metros já estavam no carro pois tinham se despedido. O motorista arrancou com o veículo e retornou, mas o autor tinha fugido. “Todos temeram pelas suas vidas, numa situação de muito pânico”, destacou a delegada Sueli.