Justiça

Campo Grande: Justiça ouve homem acusado de molestar cadela no Mário Covas

Protetora de ONG que recebeu o animal também foi ouvida no procedimento



Cadela foi resgatada, mas morreu em razão de uma Cinomose. Foto: Divulgação



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Foi realizada na tarde desta terça-feira, no Juizado das Moreninhas, em Campo Grande, audiência envolvendo o caso de maus-tratos a uma cadela, batizada de Lili,  ocorrido no bairro Mário Covas, no início do ano passado. O réu, um homem investigado por molestar o animal, foi ouvido pela justiça e teve a chance de se defender das acusações.

Quem também prestou depoimento foi a protetora Kelly Cristina Macedo, presidente da ONG Cão Feliz e responsável pela denúncia. Ela disse que o caso foi descoberto por vizinhos que desconfiaram dos gritos do animal e, ao observarem, flagraram o homem violentando o animal. A ação foi filmada por celular. 

Kelly relatou que a juíza que conduziu a audiência, bem como promotores de justiça presentes a questionaram a respeito da origem do vídeo. “Eu contei o que aconteceu. Disse que recebi o vídeo de uma testemunha que pediu anonimato e assim prometi. Não divulguei quem foi”, explicou.

A Polícia Civil foi acionada e a Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) resgatou Lili. A cadela foi encaminhada à ONG, onde se recuperou. “Ela estava tão assustada, que levou de quatro a cinco meses para se recuperar”, disse Kelly. 

Apesar de todos os cuidados, o animal morreu no dia 15 de outubro do ano passado, em razão de uma Cinomose. O processo segue em trâmite e novas audiências devem ser realizadas.