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Nuvem de gafanhotos do Paraguai ameaçar atingir plantações no Brasil

Agricultores temem que o enxame possa passar para o lado brasileiro e destruir as pastagens



Foto: reprodução



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Uma nuvem de gafanhotos tem sobrevoado a região de Chaco Central, região norte do Paraguai, país que faz fronteira com o Brasil. A praga está consumindo a floresta e pastagens e ameaça atingir plantações brasileiras.

Conforme informações divulgadas por portais de agronegócio, as autoridades paraguaias tentam buscar meios para controlar o enxame. Neste mês foi ativado um sistema de alerta na região de Las Palmas, em Chaco – localidade a cerca de 100 km de Loma Plata. Serão doze técnicos divididos em três equipes.

As instituições paraguaias esclarecem que em novembro de 2019, uma nuvem de gafanhotos havia sido relatada na área do tenente Américo Pico (Chaco), a cerca de 30 km da fronteira com a Bolívia. Tal acontecimento, supõe ter reproduzido os cinco enxames que circulam atualmente para a região indicada.

Os enxames são classificados de acordo com sua densidade e tamanho (leves ou pesados). As cinco incidências detectadas no Paraguai são do tipo “pesadas', o que representa uma grande ameaça para as culturas de soja, milho, sorgo e pastagens – existentes no Chaco Central e no Alto Paraguai.

As atuais condições climáticas da região, com altas temperaturas e alta umidade, são ideais para a proliferação de gafanhotos. Os insetos podem percorrer até 100 km em um dia. Em 28 de fevereiro de 2017, o Senave (Serviço Nacional de Qualidade e Saúde de Plantas e Sementes) declarou emergência fitossanitária nas regiões do Alto Paraguai e Boquerón devido à presença da praga de gafanhotos.

Na época, a resolução n°127 estabeleceu um período de 60 dias para realizar ações que permitissem controlar e impedir que os gafanhotos se deslocassem para as áreas produtivas do Chaco Central.

Vale lembrar que caso a praga não seja controlada pelas autoridades paraguaias, existem riscos de que os enxames cheguem no Brasil. Alguns fazendeiros brasileiros que estão na região tem relatado que a situação é bastante complicada.