Educação

Aulas em escolas cívico-miltares começam nesta segunda; família será cobrada a participar

Participação da família será obrigatória; em Campo Grande serão duas escolas



Tânia Almeida, secretária escolar da unidade do Jardim Anache: "Nossa intenção é fazer uma escola de qualidade" - Edemir Rodrigues/Governo



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O projeto das escolas cívico-militares ganhou forma no ano passado, no Ministério da Educação, na gestão Jair Bolsonaro. Inspirado em experiências dos estados de Goiás e Amazonas, onde os governos daqueles estados deixaram nas mãos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros a atividade disciplinar de algumas unidades, Mato Grosso do Sul estreia o modelo nesta segunda-feira, em duas escolas de Campo Grande Alberto Elpídio Ferreira Dias, no Jardim Anache, e a Marçal de Souza, no Jardim Los Angeles, ambas em Campo Grande. O programa também atende escolas de Corumbá, mas na rede municipal.  Nestas escolas, a família será cobrada a participar de todo o processo.  

Em Campo Grande, a escola Alberto Elpídio Ferreira Dias, com 415 alunos, terá militares do Corpo de Bombeiros trabalhando na coordenação disciplinar (em conjunto com os professores e técnicos da Secretaria de Estado de Educação). Na escola do Jardim Los Angeles, serão policiais militares que ajudarão na disciplina.  

A escola localizada no Jardim Anache, nova em folha, atenderá alunos dos bairros Novas Lima, Anaxhe, Vida Nova, Tarsila do Amaral e Jardim Colúmbia, e da aldeia urbana Água Bonita.  

Na matriz curricular a novidade será a inserção de uma disciplina referente à atuação dos militares. O restante das unidades curriculares serão as mesmas utilizadas nas demais escolas da Rede Estadual, de formação geral básica, que contemplam a Base Nacional Comum Curricular. “Nossa intenção é fazer uma escola forte e de qualidade”, destacou a secretária escolar Tânia Oliveira Almeida. A escola, cujo diretor é Rudnei Siqueira Bernardes, receberá alunos do 6º ao 9º ano do fundamental e o 1º do ensino médio.

Os professores de matemática Daniel Domingos de Souza e Jaqueline Vitorino Domingos, coincidentemente pai e filha, estão atentos as novidades da nova escola e acreditam que o modelo dará tranquilidade para que possam desenvolver o trabalho. Padrão e disciplina, segundo eles, são fundamentais. “Aqui sabemos que todo o corpo escolar vai seguir a mesma direção, falar a mesma língua e seguir as mesmas regras”, explicou Daniel.

Ainda de acordo com o professor, a família será cobrada a participar integralmente do processo. “A escola vai ensinar princípios que precisam ser partilhados em casa”, frisou. A julgar pelo entusiasmo dos pais durante reunião de apresentação, o modelo será um sucesso. “Toda a comunidade esteve presente e os pais demonstraram muita esperança na educação dos filhos”, disse. “Vamos ensinar princípios fundamentais e preparar cidadãos para o futuro”, concluiu Daniel.

(Com Thereza Hilcar - Assecom Governo de MS)