Saúde

Coronavírus: SES orienta 79 cidades de MS sobre como agir em casos suspeitos

O Estado informou que está monitorando os municípios e conta com apoio dos médicos do HU



Médicos atendem paciente infectado pelo coronavírus no hospital Zhongnan, em Wuhan, na China (Xinhua/Xiong Qi)



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Apesar de não ter chegado no Brasil, as autoridades já se mobilizam para cuidar de pacientes que apresentarem suspeitas da contaminação pelo Coronavírus, que está em epidemia na China. Em Mato Grosso do Sul, a SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde) já orientou os municípios do estado e conta com apoio técnico do Hospital Universitário.

Conforme a assessoria de imprensa da secretaria, o Estado está preparado para atender os casos suspeitos do vírus, de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde e, com o auxílio de um especialista em infecção, já conversou com todas as 79 cidades de MS.

“A SES está acompanhando a situação e elaborando estratégias de ações referente ao Coronavírus. Foi encaminhada nota técnica aos profissionais de saúde dos 79 municípios orientando sobre como proceder com os casos suspeitos e de como proceder com a coleta de amostras para exames', disse trecho de nota.

 

Caso algum paciente apareça com os sintomas do vírus, ele deverá ficar em isolamento na unidade onde deu entrada e, caso seja necessário a transferência, ele será encaminhado para o hospital de referência de cada microrregião. Para a investigação e análise dos casos, a SES está contando com o apoio dos médicos infectologistas do HU.

Além disso, o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) também está monitorando a situação em MS e, segundo SES, está pronto para ser acionado pelos municípios.

Campo Grande em alerta

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) publicou uma orientação através das suas redes sociais: em caso de febre, tosse ou dificuldade para respirar no prazo de 14 dias após uma viagem à China, procure a unidade de saúde mais próxima.

A Sesau ainda reforça que não há motivo para pânico, afinal, ainda não há nenhum caso confirmado de coronavírus na América do Sul. Em caso de atendimento de casos suspeitos, a orientação no atendimento é de isolamento do paciente. É preciso utilizar máscara cirúrgica e o paciente deve ser mantido em um quarto privativo.

Conforme a orientação do Ministério da Saúde, o quarto deve ter a entrada sinalizada com um alerta sobre a doença, para limitar a entrada de pacientes, visitantes ou outros profissionais. O acesso deve ser restrito aos trabalhadores da saúde envolvidos no atendimento do paciente. Depois, os profissionais de saúde devem realizar coleta de amostras respiratórias e, por fim, os casos graves devem ser encaminhados a um hospital para isolamento e tratamento.

Alerta nos aeroportos

Os aeroportos brasileiros começaram a divulgar um alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o coronavírus. No alerta, uma mensagem de áudio de aproximadamente 1 minuto, a Anvisa orienta os passageiros que chegaram da China e estão com sintomas como febre e tosse a procurar uma unidade de saúde. Também são dadas orientações para evitar a transmissão de doenças.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) confirmou que todos os aeroportos administrados por ela estão enviando a mensagem. Segundo a Anvisa, os aeroportos concedidos à iniciativa privada também receberam o alerta sonoro e devem veiculá-lo. A agência se reuniu especificamente com representantes do aeroporto de Guarulhos, por tratar-se de um local com fluxo intenso de voos internacionais.

(com informações da Agência Brasil)