Ciências

Para proteger anta, grupo de MS busca recursos para expedição até a Amazônia

Amazônia será o quarto e último bioma por onde a Incab vai passar com ações de pesquisa



(Foto: Jason Woolgar/ Incab-IPÊ)



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Em junho, pesquisadores da Incab (Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira) irão até a Amazônia, identificar as ameaças enfrentadas pela espécie e selecionar áreas de estudo para novo programa de conservação.

Nesta semana, a iniciativa lançou juntamente com o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar fundos. Será o quarto e último bioma por onde a iniciativa vai realizar ações de pesquisa. De acordo com a pesquisadora e conservacionista Patrícia Médici, a espécie ainda não foi estudada sistematicamente por lá.

“A floresta amazônica e sua biodiversidade são extremamente importantes em diversas esferas, desde a conservação de nossa biodiversidade, até a preservação cultural de populações tradicionais, o balanço hídrico do país e do mundo e a redução dos efeitos do aquecimento global. A anta vai nos ajudar a gerar subsídios para a conservação da Amazônia', afirma.

Em 30 dias a equipe irá percorrer mais de 5 mil quilômetros e passará pelos estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará. Esses estados fazem parte de uma área conhecida como arco sul do desmatamento, onde é possível encontrar agricultura, pecuária, mineração, entre outras. Conforme a Incab-IPÊ, o dinheiro arrecadado pela campanha será utilizado para cobrir as despesas da expedição.

“Por se tratar de um projeto de organização não-governamental, a Incab-IPÊ mantém esforços constantes de busca por suporte financeiro para realizar suas atividades de pesquisa e conservação. Desta vez, decidimos apostar no financiamento coletivo e buscar o suporte da sociedade civil para a realização da expedição!  Esperamos ter sucesso!”

Para contribuir na campanha e conhecer o trabalho da INCAB-IPÊ, acesse o link.

Decidimos apostar no financiamento coletivo e buscar o suporte da sociedade civil para a realização da expedição!” afirma a conservacionista. (Foto: Marina Klink)