Policial

Vizinhos encontram casa aberta e proprietário morto sobre colchão

Júlio morava sozinho em Campo Grande. Familiares do Estado de São Paulo foram acionados pela dona da vila.



Paulo Maluf/Campo Grande News



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úlio de Santana Francisco, de 32 anos, morador de um conjunto de casas no Jardim Tarumã, região sul de Campo Grande, foi encontrado morto por vizinhos, na manhã deste sábado (11). Segundo o Campo Grande News, o estado avançado em que o corpo foi encontrado indica que o homem estava sem vida há pelo menos quatro dias.

Conforme noticiado pelo site, o cheiro forte vindo da residência e a presença de moscas no local chamaram atenção de um casal, que há dias sem ver o vizinho Júlio de Santana Francisco, de 32 anos, suspeitou que havia algo de errado.

O homem, que não quis se identificar, afirmou que a porta estava destrancada, sem sinais de arrombamento e, por isso entrou no local. Logo avistou o homem deitado de bruços em cima da cama. Foram encontradas manchas de sangue no colchão e também no piso, porém nenhuma marca de agressão no corpo da vítima.

Equipe da Polícia Civil e perícia esteve no local e, apesar da morte ter sido registrada como a esclarecer, a suspeita é de que a causa seja natural.

A proprietária da vila foi chamada e, no local, conversou com a reportagem, sem se identificar. “Além de inquilino ele era meu amigo”, revelou. Segundo ela, Júlio era um antigo conhecido, desde 2010. “Ele já alugou várias casas de mim e estava aqui há dois meses”, complementa.

A mulher também revelou ao jornal da Capital que o inquilino trabalhava em uma das lojas de uma grande rede de supermercados, localizada na Avenida Brilhante. Ela contou ainda que, há uns dois dias, esteve na vila para atender uma nova inquilina e estranhou o fato do ventilador fazer barulho indicando estar ligado em horário que seria de trabalho de Júlio.

Pensando que ele havia esquecido de desligar, ela chegou a abrir a porta da casa, mas como viu ele deitado, pensou que estivesse dormindo. A proprietária acredita que, naquele momento, o amigo já estava morto.

Júlio morava sozinho em Campo Grande. Familiares do Estado de São Paulo foram acionados pela dona da vila.