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Síndrome misteriosa grave que matou paciente em MG é investigada

Nota técnica pede que profissionais da saúde notifiquem casos de pacientes com sintomas



Foto: Reprodução



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A Polícia Civil e a Secretaria de Saúde de Minas Gerais correm contra o tempo para descobrir o que está causando quadro grave de insuficiência real aguda e alterações neurológicas em pacientes. A síndrome misteriosa já acometeu oito pessoas, uma delas morreu.

O primeiro caso chegou ao conhecimento das autoridades no dia 30 de dezembro em Belo Horizonte e o segundo, no dia seguinte em Juiz de Fora.

Em nota, a secretaria informa que todos os pacientes são homens entre 23 e 75 anos. A média de início dos sintomas é de dois dias e meio. Os problemas nos rins se agravam muito rápido, em até 72 horas. Amostras de sangue foram enviadas para investigação na Fundação Ezequiel Dias (Funed), mas ainda não há resultados precisos.

Chegaram a circular pelas redes sociais que a causa do problema havia sido a ingestão de um produto químico usado na limpeza de toneis de cervejarias artesanais. Inclusive uma marca foi acusada de ser a responsável pela possível intoxicação. Contudo, a empresa e as autoridades desmentiram as postagens, já que oficialmente ainda não foram apontadas causas precisas dos sintomas.

Foi então que a polícia também entrou no caso. Investigadores recolheram amostras de bebidas que passam por análises laboratoriais. Em nota encaminhada ao Correio do Estado, a corporação informa que “ainda é cedo para se falar em crime, já que os laudos ainda não estão prontos”.

“Desde que foi notificada, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte acompanha e monitora os casos e investiga os aspectos clínicos, epidemiológicos e sanitários que envolvem a ocorrência. Essa investigação abrange, inclusive, ação dos fiscais sanitários na coleta de alimentos e demais produtos, para análise laboratorial, além de vistorias nos locais de aquisição desses produtos” afirmou, por outro lado, a secretaria de Saúde.

Em nota técnica, profissionais de emergência em saúde pública foram orientados a notificar casos de pessoas que chegarem a postos e hospitais com esses sintomas com o código CID R69.9. A Secretaria de Saúde de Campo Grande informou que não houve registros de casos com essa tipificação.