Policial

Indígenas deixam fazenda em Dourados após embate com incêndio e quatro feridos

Segurança foi baleado no abdômen e ficou em estado grave



Índios colocaram fogo em propriedade rural - Foto: Foto: WhatsApp / Correio do Estado



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Grupo de cerca de 100 índios, que estavam ameaçando invadir a sede da fazenda Fênix, a 5 quilômetros de Dourados, foram dispersos no final da tarde de ontem (3), depois de sete horas de conflito entre seguranças do local, forças policiais e indígenas. 

Segundo o tenente Rafael Henrique, do Corpo de Bombeiros, a ação acabou por volta de 17h de sexta e após isso os bombeiros puderam entrar na propriedade e intervir em alguns focos de incêndio causado pelos índios. A guarnição acabou sendo acionada porque o grupo de invasores atearam fogo na propriedade. “Conseguimos apagar parte do fogo na vegetação, mas tem alguns focos ainda, eles não deixam a gente entrar, jogaram pedras na viatura dos bombeiros”, afirmou o tenente ontem ao Correio do Estado. 

A invasão começou por volta das 10h30 da manhã de sexta quando o proprietário da fazenda não estava no local, apenas os seguranças. Equipes da Polícia Militar, da Força Tática e do Departamento de Operações da Fronteira (Dof) estavam no local para prevenção e mediação do conflito. 

Fazenda que fica, aproximadamente, a 5 quilômetros da cidade de Dourados é invadida por grupo de indígenas, segurança da propriedade foi atingido por tiro no abdômen e está em estado grave. A informação é de que, em média, 100 índios estão no local ameaçando entrar na sede da fazenda Fênix e impedindo a ação de policiais e bombeiros.

De acordo com o tenente, um dos sete seguranças da propriedade, Wagner André, de 31 anos, foi atingido por tiro no abdômen e levado para o Hospital da Vida em estado grave. Outros três índios também ficaram feridos, sendo encaminhados para o hospital. 

Segundo o site Dourados News, apenas Gabriel Vasquez, de 37, atingido com um tiro na perna esquerda, recebeu alta até o momento. Modesto Fernandes,de 47, e Paulo Gonçalves Rolim, de 44, assim como Wagner continuam na unidade de saúde, mas não há informações sobre o estado de saúde deles. 

Ainda conforme o site, a ação teria sido motivada na noite de quinta-feira (2) após a derrubada de barraco levantado por um dos líderes do movimento indígena.