Economia I

Consultor explica como economizar na hora de comprar material escolar

Pesquisa criteriosa de preços é apontada como um caminho para se buscar os melhores preços



Levantamento prévio de preços é uma estrategia - Foto: Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado



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O início do ano traz muitas despesas com os impostos como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Mas para quem tem filhos outra despesa preocupa: o material escolar. O ano letivo começa, na maioria das escolas, no final de fevereiro e com intuito de economizar alguns pais antecipam as compras.

Segundo o consultor em papelaria e gerente da loja Mateplas, Gabriell Ballock, é muito comum que o movimento aumente já no fim do ano. “Em agosto acontece a feira nacional de papelaria, os empresários já se organizam nesse período e fecham compras. Então em dezembro, as papelarias já tem tudo que vai constar em uma lista de material escolar. É melhor comprar no fim do ano para não faltar mercadoria. E ter a atenção total do vendedor que poderá indicar o melhor custo benefício”, explica. 

O consultor ressalta que mesmo sendo melhor comprar no fim do ano, as pessoas deixam sempre para a última hora. “O movimento é maior em janeiro e fevereiro. Para quem quer economizar é preciso pesquisar. Faça os orçamentos, mas vá pessoalmente, acompanhe o vendedor porque você vê as marcas certinhas. Quando o vendedor faz a lista por telefone, ele passa os valores dos produtos mais baratos, que nem sempre são de boa qualidade. Converse com o vendedor, procure o melhor custo benefício. No caso de quem quer fazer lista por whatsapp, especifique as marcas. Outro ponto a ser levado em consideração é a papelaria em si. Existem algumas que tem um perfil para elite, ou seja, mais caro. Tem papelaria que no mesmo produto você encontra uma diferença de 50%”, explica Ballock. 

Conforme observa, o  básico da lista de materiais não é caro, o que acaba encarecendo são coisas como canetinhas diferentes, capas de cadernos que estão na moda, etc. “Isso encarece em até 60% se você comparar com o básico. Essa semana, por exemplo, eu peguei duas listas da mesma série com os mesmos produtos, uma deu R$ 220 e outra R$ 360. A diferença é que uma mãe veio sozinha e a outra trouxe o filho que escolheu o caderno x, a lapiseira y, etc”, diz.

ESTRATÉGIA 

A professora Mayara Rosa, 32, conta que criou dinâmica com o grupo de pais da escola onde sua filha estuda. “Era como todo grupo de mães de escola, servia pra trocar ideias, experiências e falar sobre a escola e as crianças. Então recebemos a lista de materiais em novembro de 2018 e começamos a conversar sobre. Eu pedi orçamentos para mim mesma, comentei com as outras mães e elas perguntaram se eu podia compartilhar o resultado. Sempre faço orçamento em umas seis livrarias, por whatsapp,  e-mail e pessoalmente.  Depois que recebo, crio uma planilha para comparar item por item e ver onde compensa mais. Em 2018  compramos o material de papelaria numa livraria e os brinquedos e jogos, numa loja de variedades”, explica.

De acordo com a professora em 2019 a estratégia foi a mesma, com orçamentos, planilha e compraram tudo no mesmo lugar, pelo preço e pela comodidade. “A maior parte do grupo acaba comprando em dezembro, por ser menos corrido nas livrarias. Fazemos dessa forma, porque o preço e a qualidade dos materiais varia muito. Fazemos de tudo para economizar. A gente sempre pesquisa, porque além do material que eles pedem  para mandar para a escola ainda temos a apostila para pagar, então a gente economiza ao máximo”, ratifica.

A empresária Elaine Cramonisch, 30, diz que costuma pesquisar bastante antes de fechar uma compra. “A escola do meu filho sendo particular acaba que os preços  dos materiais ficam bem caros. Geralmente pesquisamos até janeiro e acabamos comprando em fevereiro, uns dias antes das aulas porque sempre tem promoções. Não compramos tudo no mesmo lugar, metade em um e metade em outro. Porque os preços variam de uma loja para outra”.

Outra que pesquisa antes é a pedagoga Camila Rosas, 30. “Eu já vou olhando antes mesmo. Geralmente eu compro no começo do ano, mas em 2019 comecei a comprar aos poucos, porque eu acho que no começo do ano eles superfaturam os preços”, considera.

ALGUMAS DICAS

Pesquise antes de comprar; faça orçamentos pessoalmente ou especifique as marcas desejadas; junte um grupo de pais e façam orçamentos em lojas diferentes; compre em massa: junte as amigas, a família, vá à papelaria e negocie valores mais baixos para mais compradores; tente ir sem os filhos fazer as compras ou faça um acordo com eles sobre o que podem escolher; e não deixe para a última hora.