Acesso ao túnel somente abaixado - Foto: Bruno Henrique/Correio do Estado
Curta nossa Fan Page e fique por dentro de tudo que acontece em Itaporã, Região, Brasil e Mundo!
Quadrilha que fez túnel para roubar mais de R$ 200 milhões da central regional do Banco do Brasil pretendia usar macaco hidráulico para ter acesso ao caixa-forte. Informações preliminares indicam que o túnel tem 1x1 metro e o acesso pode ser feito apenas abaixado (de cócoras). O local é altamente insalubre, muito quente e úmido. O cheiro da terra é forte e as laterais do túnel são sustentadas com vigas de ferro. A Polícia Civil montou uma réplica do túnel com a altura aproximada que ele tem. O secretário de segurança Carlos Videira e o delegado Fábio Peró estavam com receio de liberar a entrada da imprensa, mas, na manhã desta segunda-feira (23), o perito técnico disse que o local é seguro, e que as estacas feitas de ferro que seguram a estrutura. Investigações apontam que a quadrilha gastava, aproximadamente, R$ 21 mil por semana, para manter a estrutura, entre comida, aluguel e outras despesas. O imóvel é um galpão comercial que foi alugado pelos criminosos. A quadrilha utilizava o local para estocar em sacos a terra que era retirada do túnel. Atrás do galpão tem uma edícula, local em que a quadrilha começou a cavar o túnel. O caminho passa embaixo de oficina mecânica que fica na esquina do imóvel, atravessa a rua e dá acesso bem debaixo do cofre da central do banco. De acordo com a polícia, os criminosos não iam usar de explosivos, a estratégia era de forçar o piso para que o chão cedesse, por meio de macaco hidráulico. Mais detalhes serão informados em coletiva que ocorrerá na sede do Garras. Veja o vídeo: