Política e Transparência

Apesar de protestos, deputados devem aprovar aumentos de Reinaldo, diz Mochi

Ex-presidente da Assembleia diz que estava passando quando resolveu 'dar uma olhada'



(Arquivo Midiamax)



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Ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi (MDB) acredita que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tenha a maioria dos deputados como aliados e que deva conseguir aprovar o pacote de medidas que oneram impostos no Estado, apesar dos protestos. Mochi disse estar passando pela Casa nesta quarta-feira (13) quando viu a manifestação e resolveu ir ‘dar uma olhada’.

“Fui ao Tribunal [de Justiça, prédio que fica ao lado da Assembleia], vi essa movimentação e parei para acompanhar e dar uma olhada”. Para Mochi, o governo não acertou ao entregar o pacote com aumentos. “O momento não é oportuno para apresentar um pacote com essas medidas, majorando ICMS e Fundersul. A atividade está precária porque há quase seis anos não há reajuste da arroba do boi. Aí o governo decide taxar mais ainda. Mas o Estado tem a maioria na Assembleia e voto suficiente para aprovar. A pressão vai recair sobre os deputados”, concluiu.

Mochi caminha entre os produtores, ouve a categoria e comenta com os manifestantes que o protesto é válido.

Protesto e a audiência pública

O protesto já estava previsto para acontecer na ALMS na última sexta, tanto que houve reforço da segurança, com policiais militares e equipe da própria Assembleia em ação. Quatro unidades da cavalaria também foram destacados e permaneceram em frente à Casa de Leis. No entanto, os produtores adiaram a manifestação para esta quarta-feira.

Do lado de fora, os produtores montaram acampamento, onde pretendem ficar até o final de semana, com cartazes contra o aumento da alíquota do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviária do Estado de Mato Grosso do Sul) e do ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação).

O ex-presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Chico Maia, afirma que haverá ainda mais pressão se for preciso para que os produtores rurais de Mato Grosso do Sul sejam ouvidos.