Campo Grande

Última loja da Walmart em Campo Grande fecha as portas no domingo

Local passará por reforma e deve receber por nova empresa



Foto: Divulgação



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O supermercado Walmart, localizado no cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Rio Grande do Sul, vai fechar as portas no próximo domingo (10). O estabelecimento, que também alugava espaço para 7 lojas e 4 quiosques, deve passar por reforma e abrigar uma nova empresa. Segundo os lojistas, que foram informados que terão apenas 4 dias para encerrar as atividades, o fechamento do supermercado só foi comunicado ontem (6). 

Além do supermercado, no local também estão instaladas ótica, salão de beleza, perfumaria, sorveteria, cafeteria e outro empreendimentos. De acordo com os proprietários, o prazo para que todos os móveis, produtos e equipamentos instalados sejam retirados do espaço é de 30 dias. No documento entregue aos lojistas por um representante da Walmart, consta que à partir de domingo já não poderão mais exercer suas atividades no local para que a reforma possa ser executada. Ainda segundo os comerciantes que alugam espaços dentro do prédio, os mesmos foram informados que poderão permanecer no prédio após a reforma, que não possui prazo definido para ser encerrada. 

Em agosto, a Walmart havia anunciado que a companhia iria apenas mudar o nome para Big. No Mato Grosso do Sul, a rede de americana de hipermercados já contou com quatro unidades em Campo Grande, todas fechadas. A Walmart, que passou por dificuldades financeiras e precisou fechar filiais em todo o país, deve encerrar suas atividades até o próximo semestre e passar a adotar o nome Big. A mudança ocorre um ano após o Fundo de Investimento Advent adquirir 80% do Walmart Brasil.

O fechamento sem aviso prévio não foi justificado pela empresa mas, segundo a mesma, não deve ser definitivo. Após a reforma, o espaço deve ser reinaugurado com Sam’s Club, um clube de compras pertencente ao Grupo Big. Novo no país, o clube de compras já conta com quatro filiais e trabalha com associação dos clientes, que precisam pagar R$75 anualmente para ter acesso a produtos importados e exclusivos vendidos.