Policial

Comparsa de Nando afirma que foi torturado para confessar assassinato de jovem no Danúbio Azul

Nando já está em 12º julgamento pelas mortes ocorridas no Danúbio Azul



Thatiana Melo e Renata Portela



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Acontece nesta quarta-feira (6) o 12º julgamento de Luís Alves Martins Filho, o Nando e de seu comparsa Michel Henrique Vilela Vieira acusados do assassinato da jovem Aline Farias da Silva, no Danúbio Azul, em Campo Grande no ano de 2016.

Em depoimento por videoconferência Michel, que está preso em Dois Irmãos do Buriti, negou qualquer participação no crime, e disse que confessou o assassinato de Aline depois de ser torturado por várias vezes em diversas delegacias, pelos policiais. Segundo ele, os policiais o levaram até om cemitério clandestino no Danúbio Azul, mas como não sabia da localização dos corpos acaba sendo torturado quando era levado de volta para a delegacia.

Uma das vítimas de exploração sexual do Nando em depoimento no júri contou que Michel sempre foi tranquilo e gente boa, e que não sabia na época da morte de Aline, sendo que a conhecia por ser usuária de drogas.

Nando já foi condenado a 87 anos de prisão. Dos júris já realizados anteriormente, Nando foi condenado pelos homicídios em cinco deles, apenas em um caso, sobre a morte de Ana Claudia Marques, ele foi absolvido do homicídio, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver. O primeiro julgamento aconteceu no dia 29 de junho de 2018, com a condenação do réu a 18 anos e 3 meses de reclusão pela morte da vítima “Café” ou “Neguinho”. O processo está em grau de recurso.

Aline desapareceu em janeiro de 2016 e só teve os restos mortais enterrados em 29 de julho de 2017. A jovem foi assassinada estrangulada com uma correia de máquina de lavar roupas.