Campo Grande

Névoa de fumaça em Campo Grande pode ser do Pantanal, diz Defesa Civil

Moradores de bairros em regiões distintas relatam a respeito da névoa



Ventos podem ter trazido fumaça do Pantanal para Campo Grande (Foto: Diego Alves)



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Uma névoa de fumaça com cheiro de queimado surgiu em diversos pontos de Campo Grande na noite desta terça-feira (05). Moradores de bairros em regiões distintas como Santo Amaro, Rita Vieira, Centro, Parque dos Poderes, Vila Margarida, União entre outros, relatam a respeito da névoa.

O tenente coronel coordenador do Cedec-MS (Coordenadoria de Defesa Civil de MS), Fábio Catarineli acredita que a fumaça pode ser devido ao incêndio de enormes proporções do Pantanal. “Pode ser do incêndio do Passo do Lontra', diz a respeito da área que pertence a Corumbá, nas margens do Rio Miranda, localizada a aproximadamente 318 quilômetros de Campo Grande.

Mesmo com o tempo nublado e com a névoa de fumaça, uma leve chuva caiu na região do Santo Amaro.
Equipes de combate às queimadas estão concentradas em três regiões no Pantanal, no Passo do Lontra, reserva Rio Negro e próximo ao Forte Coimbra. Para ajudar na comunicação, prejudicada com a queima da fibra óptica em Corumbá, o Exército monta uma base na região.

Ainda de acordo com Catarineli, dos 35 bombeiros que seriam enviados pelo Distrito Federal, 8 chegaram a região no sábado (2), junto com o avião air tractor. “O restante dos bombeiros, 27, saem do DF na quarta-feira dia 6 pela manhã, para reforçar o combate aqui na região', explicou.

Ao todo, a força-tarefa de combate aos incêndios conta com 120 homens, sendo 70 do Prevfogo do Ibama e 50 bombeiros, além de três aviões Air Tractor (dois do ICMbio e um do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso) e três helicópteros (Polícia Militar de MS, Ibama e Polícia Rodoviária Federal).

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) suspeita que os incêndios registrados em Mato Grosso do Sul foram provocados por ação humana. A autarquia informou à Agência Brasil que autoridades competentes já abriram investigação para apurar as ocorrências.

De acordo com o Ibama, os casos têm sido identificados desde agosto em torno dos municípios de Corumbá, Aquidauana e Miranda. A estimativa é que a área atingida já chegue a 130 mil hectares.