Policial

‘Tiraram minha vida’, lamenta marido de estudante morta em festa

Jovem havia acabado de ser promovida e foi assassinada por engano



Luana foi ferida no pescoço e no braço por garrafa. Foto: Divulgação



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O vendedor David Eduardo Pereira Silva, de 20 anos, tenta superar a perda da esposa Luana Farias, estudante de Direito de 20 anos morta durante uma festa no final de semana passado, no bairro Universitário, em Campo Grande. “Tiraram minha vida, ela era tudo o que eu tinha', lamentou o rapaz que estava com a vítima há 5 anos. “Já estávamos casados'.

David relatou ao Midiamax que Luana estava empolgada com a profissão. A jovem trabalhava em uma farmácia do bairro e havia acabado de ser promovida. “Era Atendente Júnior e passou a ser Atendente Sênior', disse. Segundo ele, na data dos fatos, o casal foi convidado por amigos para ir à festa numa associação de moradores do bairro Universitário.  

No entanto, o rapaz achou que não seria uma boa ideia. “Eu não quis ir, porque sabia da fama de lá [muitas brigas], mas ela falou pra a gente ir e então fomos', explicou. David e Luana seguiram com um casal de amigos. No local, a festa corria tranquilamente, até que teve início uma briga entre dois garotos, aparentemente motivada por ciúmes.  

“Ela [Luana] estava do meu lado. A briga começou na parte de trás do pátio e eu dei uns quatro passos para a frente, para ver o que estava acontecendo', relatou. O vendedor disse que a briga veio para a direção deles, ocasião em que os dois garotos passaram correndo e um deles deu uma garrafada no outro. “Logo depois ela apareceu falando que tinha se cortado'.

  Luana estava com ferimento no pescoço e no braço. “Acho que a garrafa atingiu ela em cheio'. Assustado, David colocou Luana no carro e foi às pressas para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário). No entanto, a jovem não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. “Agora estamos buscando forças em Deus e nos amigos que tem nos apoiado'.  

O rapaz já prestou depoimento à Polícia Civil e espera que os autores sejam responsabilizados. “Parece que um deles era de menor. Ele já foi na delegacia, falou lá e não está preso. A gente sabe como as coisas são né', reclamou. Além do adolescente, outras pessoas foram intimadas para prestar esclarecimentos na 4ª Delegacia da Capital.

Confusão

Conforme já noticiado, a festa era regada a bebidas alcoólicas, frequentada por menores de idade e sem nenhuma fiscalização. Imagens do local momentos depois do término da festa, mostram diversas garrafas de vodca, energético e cerveja. Tudo era vendido no local, para maiores e menores de idade. O conhecido ‘combo’ era vendido e consumido livremente.