Mato Grosso do Sul

Secretário anuncia nova diretoria do Hospital Regional

Médicas fazem parte da nova equipe de gestores



Secretário anuncia nova diretoria do Hospital Regional



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Secretário de Saúde Geraldo Resende anunciou nome da nova diretoria do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS). A médica cirurgiã de cabeça e pescoço, funcionária concursada e professora do curso de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) assume o lugar do ex-diretor Marcio Eduardo de Souza Pereira.

O diretor-técnico do hospital também será substituído e quem assume o cargo é a médica intensivista Patricia Rubini. Fernando Goldini era o diretor-técnico. Tanto Marcio Pereira e Goldini assumiram a diretoria do hospital em janeiro de 2019.

As mudanças dos gestores foi anunciada na última quinta-feira (31). Apesar da polêmica que envolve as investigações sobre mortes que aconteceram no hospital, em que 1.140 pessoas vieram a óbito no período de oito meses, o ex-diretor Marcio Pereira justificou sua saída alegando que recebeu proposta de empresa privada e que não pode “refutar”.

A informação não foi divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE), conforme anunciou Resende, porque o governador do Estado, Reinaldo Azambuja está viajando. 

INVESTIGAÇÃO

Juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, determinou que o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian seja investigado para apurar se houve improbidade administrativa, omissão de socorro e crime dos gestores públicos pela morte de 1.140 pessoas. De acordo com informações cedidas pelo próprio hospital, aproximadamente, 115 pessoas que estavam doentes e morreram, tinham menos de 40 anos de idade. “Pessoas falecidas eram muito jovens”, diz parte do documento assinado pelo juiz.

Em contrapartida, tanto o secretário de Saúde quanto Marcio de Souza, disseram que em outros anos houveram índices maiores ainda de mortes no Regional. “Isso se deve porque o hospital é de portas abertas, grande quantidade de nascidos e de atendimentos a gestantes de alto risco. Quem chega lá é atendido”, justificou o secretário.

Além da determinação da Justiça, para que o Regional seja investigado, a administração do hospital terá de comprar materiais, restabelecer a integralidade do funcionamento de serviços no prazo de 30 dias sob pena de multa de R$ 50 mil por dia.