Policial

Chamados para reunião, 20 policiais são presos por proteger traficante

Operação Norte do Ministério Público paraguaio cumpre mandados em várias cidades paraguaias, principalmente em Pedro Juan



Agentes da Senad que dão apoio à operação conferem celulares de policiais na Chefatura em Pedro Juan, nesta manhã (Foto: Divulgação)



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Pelo menos 20 policiais foram presos nesta manhã em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. Acusados de fazer parte da rede de proteção ao narcotraficante brasileiro Levi Adriani Felício, 52, eles são alvos da Operação Norte, deflagrada nesta segunda-feira (28) pelo Ministério Público paraguaio com apoio da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas).

Apontado como importante chefe do narcotráfico e principal fornecedor de drogas para as duas maiores facções criminosas do Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho, Levi foi preso no dia 14 deste mês em Asunción e entregue à Polícia Federal brasileira no dia seguinte. 

 Os mandados de busca e de prisão estão sendo cumpridos Pedro Juan Caballero, Concepción, Santa Rosa del Aguaray, Caaguazú, Ciudad del Este e Asunción.

Em Pedro Juan, os policiais foram chamados para uma suposta reunião na Chefatura regional e presos. Os celulares deles foram apreendidos. Entre os presos estão agentes, oficiais e suboficiais.

Os policiais presos foram em Pedro Juan foram identificados como Edelio Celso Loreiro Baez, Denis Manuel Caballero Vera, Nilson Cesar Salinas Saldivar, German Alberto Arevalos Villalba, Rutilio Ramon Benitez Ramirez, Victor Franco Fariña, Luis Carlos Capdevila Quevedo, Marcial Florentin Ramírez, Eligio Ramon Cabañas Olmedo, Gustavo Andrés Ortiz, Arnaldo Rafael Acosta Cabral, Abelardo Ramon Acosta Cabral, Miguel Ángel Medina Servín, Derlis Caballero Almiron, Carlos Ramón Valdez, Hugo Javier Frutos Villalba, Rene Alberto Aquino Girett, Fidelino Gustavo Servín Duarte, Víctor Hugo Orué e Emigdio Martinez Machado.

O promotor de Justiça Carlos Alcaráz disse à imprensa paraguaia que os policiais são suspeitos de receber dinheiro de Levi Felício para repassar informações sobre os movimentos da polícia especializada, do próprio Ministério Público e da Senad. Além disso, faziam parte da rede de proteção para que o bandido não fosse localizado em território paraguaio.

Narco – Levi foi preso no dia 14 em seu apartamento na Vila Morra, em Asunción. No local os agentes da Senad encontraram grande quantidade de munições, fuzis automáticos e pistolas. Uma brasileira que estava com ele foi detida.

Já em Pedro Juan Caballero, a Senad prendeu no mesmo dia o braço-direito de Levi, o paraguaio Marcio Gayoso, 27, o “Candonga', também encontrado em casa luxuosa. O ministro da Senad Arnaldo Giuzzio disse que Levi é um executivo do narcotráfico que abastece tanto o PCC quanto o Comando Vermelho através das rotas instaladas no país vizinho. Candonga era o responsável em receber os carregamentos em Pedro Juan Caballero e entregar às facções, através de Ponta Por