Policial

Trio falsificava RG de pessoas com nome limpo e aplicavam golpes em Campo Grande

Trio foi preso com vários equipamentos para falsificação de documento



Um grupo especialista em falsificar documentos foi preso nesta sexta-feira (18) em Campo Grande após uma tentativa frustrada de fazer comprar, com documento falso, uma bicicleta em um estabelecimento localizado na avenida Júlio de Castilho. Uma mulher e d



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Um grupo especialista em falsificar documentos foi preso nesta sexta-feira (18) em Campo Grande após uma tentativa frustrada de fazer comprar, com documento falso, uma bicicleta em um estabelecimento localizado na avenida Júlio de Castilho. Uma mulher e dois homens foram identificados como parte do grupo, mas a polícia investiga se outras pessoas fazem parte da organização.

Impressora, celulares, computadores, soprador térico, máquina micro retífica e até dois pendrives com programas para falsificação foram apreendidos em uma casa no bairro Buriti. Tudo utilizado para fazer RG (Registro Geral) falso em nome de pessoas que tem o nome limpo na praça, mas com a foto dos estelionatários.

“Eles tentavam fazer financiamento com documento de pessoas que estavam com o nome limpo. Quando conseguiam [financiar ou comprar], eles levavam para a associação criminosa”, explica o delegado Rodrigo Camapum, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Foi uma loja no Centro da Capital que fez a denúncia, após uma consumidora tentar comprar uma bicicleta com documento falso. Previamente, o cadastro foi aprovado, sendo um financiamento de R$ 8.820,00 dividido em 36 parcelas. Desconfiado, o proprietário consultou no sistema e encontrou o erro: a foto do documento apresentado não batia com a pessoa que foi até o estabelecimento.

Foi registrado o boletim de ocorrência na Depac com todas as informações dos dados passados pela mulher, quando o GOI (Grupo de Operações e Investigações) realizou diligências e conseguiu localizar a mulher no bairro São Francisco. Ela confessou o crime e delatou os outros dois comparsas.

Os dois seriam os responsáveis de fazer o documento falso e o outro, o transporte de quem iria fazer a compra. Os rapazes de 23 e 26 anos também confessaram o crime e um deles relatou que praticava o golpe há cerca de dois meses. No entanto, a polícia acredita que o tempo possa ser maior.“Acreditamos que eles recrutavam as pessoas, não era sempre as mesmas que iriam fazer as compras”, explicou o delegado.

 

A mulher foi presa por tentativa de estelionato e os homens por associação criminosa.

Outro caso foi registrado na sexta-feira (18), quando um jovem foi preso por manter um escritório para falsificação de documentos. Segundo o delegado Camapum, os dois crimes não tinham relação, mas os criminosos se conheciam.