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Ministério da Saúde alerta para vacinação de adolescentes contra HPV

As ações envolveram um universo de 20 milhões de estudantes de 85.706 escolas e mais de 36 mil equipes da atenção básica do SUS.



munização gratuita está disponível nas UBS e UBSF, conforme os horários das salas de vacinação (Foto: Reprodução | SES)



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O reinício das aulas é um período propício para que pais e filhos fiquem atentos à atualização da caderneta de vacinação. A medida evita a ocorrência de doenças entre os adolescentes, como sarampo, febre amarela, caxumba, rubéola e HPV, dentro e fora do ambiente escolar.

A vacina do HPV, doença transmitida pelo papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais, atingindo meninos e meninas, só é administrada na adolescência.

O Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos Ministérios da Saúde e da Educação, é uma das iniciativas do governo federal para incentivar a vacinação de alunos. Durante dois anos, as escolas públicas, que aderiram ao programa, desenvolvem ações envolvendo 12 temas variados, entre eles, a atualização da situação vacinal de alunos e professores.

No último ciclo, mais de 90% dos municípios brasileiros aderiram ao Programa. As ações envolveram um universo de 20 milhões de estudantes de 85.706 escolas e mais de 36 mil equipes da atenção básica do SUS.

Tanto a vacina contra o HPV quanto as demais previstas na caderneta de vacinação estão disponíveis gratuitamente nas salas de vacinação, localizadas nas Unidades Básicas de Saúde de todo o país.

O Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer vinculado à OMS (Organização Mundial da Saúde), reforçou, esta semana, que a vacina contra o HPV é segura e indispensável para eliminar o câncer de colo do útero.

O centro alertou ainda que rumores infundados, que circulam em forma de fake news, são um grande empecilho para o aumento das coberturas vacinais.

No Brasil, o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer, segundo, o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Foram 16,3 mil novos casos no ano passado e 5,7 mil mortes. No mundo, mais de 300 mil mulheres morrem a cada ano vítimas da doença.