Policial

Ambiental de Coxim, surpreende dois pescadores utilizando tarrafas e apreende petrechos ilegais de pesca

O uso desses aparelhos é importante na fiscalização na região, em virtude de que muitos pescadores que praticam pesca predatória possuem uma rede de informantes



Foto: Divulgação



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Policiais Militares Ambientais de Coxim estão realizando fiscalização preventiva à pesca, durante a operação Padroeira do Brasil no rio Taquari, Coxim e afluentes. Dentre os trabalhos preventivos abordou 14 embarcações com pescadores e todos pescavam respeitando a legislação, porém, as equipes os orientaram sobre as normas de pesca no Estado que são bastante restritivas. 37 anzóis de galho (petrecho proibido) foram cortados de árvores às margens dos rios e alguns peixes vivos que estavam nos petrechos ilegais foram soltos.

Na fiscalização, as equipes também estão utilizando drones, especialmente para evitar pesca com petrechos ilegais em cachoeiras e corredeiras, pontos em que os cardumes ficam muito vulneráveis à pesca predatória. O uso desses aparelhos é importante na fiscalização na região, em virtude de que muitos pescadores que praticam pesca predatória possuem uma rede de informantes, para avisarem via telefone e, às vezes, até com fogos, quando os Policiais estão em fiscalização nos rios, o que torna difícil a prisão dos infratores.

Hoje (10) às 5h00, no rio Coxim, no local conhecido como Cachoeira do “Quatro Pés” (local proibido à pesca), os Policiais lançaram o drone, tendo em vista que os elementos, quando estão pescando ilegalmente nesses locais, assim que ouvem barulho de motores, escondem-se nas matas por medo da fiscalização.  

Como sabem que a PMA está utilizando o aparelho na região, ao avistar o drone, dois elementos, que pescavam com tarrafas (petrecho proibido) fugiram pela mata abandonando os petrechos ilegais e mais dois bonés e tênis. A equipe foi rapidamente ao local e apreendeu os petrechos ilegais e percebeu que os infratores ainda não tinham capturado nenhum pescado. Agora, as imagens serão verificadas, no intuito de tentar identificar os infratores, tendo em vista que os pescadores não foram localizados, apesar de diligências pelo local.

Se identificados, os pescadores responderão por crime ambiental de pesca predatória. A pena para este crime é de um a três anos de detenção. Serão também multados administrativamente em valor de R$ 700,00 a R$ 100.000,00.

A PMA continuará em fiscalização preventiva, fundamental para evitar a depredação dos cardumes, especialmente, com uso deste tipo de petrecho ilegal que tem alto poder de captura.