Policial

Ambiental autua quatro infratores por pescar em local proibido e por utilização de método de pesca ilegal

Eles iniciavam a pescaria e ainda não tinha capturado nenhum pescado. Cada infrator foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 700,00



Foto: Divulgação



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Uma equipe de Policiais Militares Ambientais de Campo realizava fiscalização no rio Miranda, no município de Bonito, durante a operação Pré-piracema, desde sábado (5) chegando hoje (8) à cidade para troca de serviço e autuou, quatro pescadores por pescar em local proibido (corredeira) e por pescar utilizando método proibido (lambada ou chasco).

Os Policiais ao chegar no local denominado Corredeira Santa Helena surpreenderam dois homens praticando a pesca predatória. Com os autuados, de 36 e 43 anos, residentes em Porto Feliz e Cerquilho (SP), foram apreendidos dois molinetes com varas. Eles iniciavam a pescaria e ainda não tinha capturado nenhum pescado. Cada infrator foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 700,00.

Felizmente não existia nenhum cardume no local, pois é alta a vulnerabilidade dos cardumes nesses locais dos rios, por essa razão as normas proíbem a pesca a 200 metros a montante e a jusante das cachoeiras e corredeiras.

Ainda no município de Bonito, em outro trecho do rio, dois outros pescadores foram surpreendidos pescando com petrecho do tipo garateia, em uma modalidade denominada “lambada”, ou “chasco”, sendo este método de pesca proibido em Mato Grosso do Sul. Eles iniciavam a pescaria e ainda não tinha capturado nenhum pescado. Com os autuados, de 44 e 53 anos, residentes em Bonito, foram apreendidos dois molinetes com varas. Cada infrator foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 700,00.

Todos os infratores responderão por crime de pesca predatória, com pena prevista de um a três anos de detenção.

LAMBADA, COM USO DE GARATÉIA

A pesca com o petrecho garateia não é proibida, mas o método utilizado. Esta forma de pesca é executada normalmente com garateias e chumbadas pesadas. Uma ou várias garateias na mesma linha são lançadas ao meio do cardume. O peixe é fisgado e arrastado para à superfície pelas mais diversas partes do corpo. A proibição do método se dá justamente, em razão de, muitas vezes, os anzóis causarem ferimentos e não haver a captura, com a possibilidade, inclusive, de ferir peixes que não deveriam ser capturados (espécies protegidas, ou em tamanho inferior ao permitido). O peixe ferido fica exposto a alto estresse, podendo adoecer, ou ficar mais sujeito a predadores, devido às dificuldades de escape, bem como a atração gerada pela lesão (QUEIROZ, 2014).