Sem estrutura, CCZ nega apoio ao Imam para vacinar capivaras douradenses
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O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) negou solicitação de apoio feita pelo Imam (Instituto de Meio Ambiente) para vacinar as capivaras em Dourados. Em ofício, argumentou ter sido “criado para atuação no controle específico de doenças transmissíveis aos seres humanos por animais domésticos”, sem “estrutura e material que possibilite a execução da atividade solicitada”.
A imunização desses animais havia sido proposta por Fábio Luís da Silva, presidente em exercício do Comdam (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente). Foi ele mesmo quem relatou o desfecho das tratativas durante a 7ª reunião ordinária, realizada no dia 14 de agosto.
Conforme a ata desse encontro, publicada na edição de terça-feira (1) do Diário Oficial do Município, a intenção era que o Imam, em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses, “elaborasse um estudo da saúde animal das capivaras existentes nos parques municipais, e uma possível imunização desses indivíduos a fim de que não viesse a ocorrer infestação de carrapatos que possam transmitir a febre maculosa”.
No entanto, na resposta ao Comdam, o instituto disse ter entrado em contato com o CCZ e recebido como resposta, por meio da Comunicação Interna número 122/2019, uma negativa.
No documento lido pelo presidente do conselho, o CCZ declara que “por atribuição institucional, e de encontro com a própria nomenclatura do órgão, foi criado para atuação no controle específico de doenças transmissíveis aos seres humanos por animais domésticos, [...] não havendo dessa forma no CCZ, estrutura e material que possibilite a execução da atividade solicitada, junto a animais silvestres, ainda que esses estejam em âmbito urbano”.
