Policial

Polícia desmantela quadrilha e prende três acusados de executarem fazendeiro na fronteira

Fazendeiro foi sequestrado junto da esposa e do filho e assassinado com um tiro no rosto



Polícia desmantela quadrilha e prende três acusados de executarem fazendeiro na fronteira



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Na manhã deste domingo (18), a polícia paraguaia desmantelou e prendeu integrantes da quadrilha, que sequestrou o fazendeiro Dilson Bello dos Santos, sua esposa e filhos, em julho deste ano, em Capitan Bado, no Paraguai.

Os membros da quadrilha foram presos na mesma região em que aconteceu o sequestro. Foram presos Enrique Galeano Barrios, de 29 anos, Nelson David Fruits Ovelar e Fabio Frutos Ovelar, conhecido como ‘Largo’.

Segundo o site ABC Color, as armas usadas para cometer o crime foram apreendidas. Dilson foi sequestrado com a esposa, o filho de 26 anos e o funcionário, no dia 26 de julho, na fazenda localizada na cidade de Capitan Bado, vizinha de Coronel Sapucaia, distante a 400 quilômetros de Campo Grande.

Os bandidos teriam colocado as vítimas dentro do veículo da fazenda e depois de dirigir cinco quilômetros ao sul de Capitan Bado, eles entraram em uma região montanhosa. Por volta do meio dia, eles libertaram o filho do casal para buscar dinheiro de resgate, que inicialmente seria de 300 mil dólares.

Os criminosos fizeram negociações pelo celular da mãe do rapaz e então, os sequestradores teriam baixado o pedido para 20 mil dólares. O filho de Dilson caminhou vários quilômetros para chegar até a fazenda, pegou o carro e foi a até a cidade de Coronel Sapucaia, fronteira com Paraguai, onde pegou dinheiro emprestado de parentes e acionou a polícia paraguaia.

Os policiais mandaram um helicóptero para a área do cativeiro, quando às 16h, a aeronave voou bem perto do acampamento improvisado dos sequestradores, que se espalharam pela montanha.

Com a dispersão dos criminosos, a mulher e o capataz conseguiram fugir, mas viram o momento em que um dos bandidos executaram o pecuarista. A Polícia Nacional do Paraguai não descarta que o sequestro e a execução teriam partido de integrantes do grupo criminoso EPP (Exército do Povo Paraguaio).