Política e Transparência

PT mira em prefeituras estratégicas para dar a volta por cima em MS

Com bancadas estadual e federal reduzidas pela metade, partido que tomar fôlego organizando diretórios municipais e elegendo também maior número de vereadores



Partido viu bancada estadual ser reduzida pela metade nas últimas eleições.



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Após perder espaço nas últimas eleições, o PT planeja dar a volta por cima em Mato Grosso do Sul mirando em cidades estratégicas na disputa pelas prefeituras em 2020.

“O PT tem tudo para voltar a ser novamente uma alternativa política para o País. Aqui no Estado, a gente pretende priorizar alguns municípios com candidaturas a prefeito. Não vamos ter candidatos a prefeito em todos as cidades, vamos eleger as prioritárias', adiantou o deputado estadual e 3º secretário na Assembleia Legislativa, Pedro Kemp.

“As eleições municipais vão ser um marco para restabelecer nosso crescimento político e eleitoral', aponta o deputado estadual Cabo Almi. Por isso, a legenda iniciou seu processo de estruturação e neste mês de março irá se reunir com lideranças de todo o interior do Estado.

Com a derrota na disputa para o Senado e após ver reduzidas as bancadas estadual e federal em 50%, a intenção de quem garantiu mandato é oxigenar o partido. Para isso, os parlamentares apostam na renovação dos diretórios municipais e na busca de novos nomes para compor seus quadros.

Já sobre o comando regional, os deputados dizem ainda não haver discussão de nomes. Também não há confirmação de reeleição do atual presidente regional, o ex-governador Zeca do PT. Afastado por 90 dias por questões médicas, ele deve permanecer à frente da legenda pelo menos até o próximo semestre.

Outra aposta do PT/MS é eleger o maior número de vereadores, para garantir representação nos municípios onde não haverá nomes a prefeito. “Vamos fortalecer as nossas chapas para que esses vereadores sejam porta-voz', adiantou Kemp. De acordo com ele, é necessário “organizar melhor o PT' para superar os desgastes sofridos no âmbito nacional.

Primeiro suplente da coligação, o ex-deputado Amarildo Cruz acredita que a onda de conservadorismo que tomou conta da política não apaga o legado histórico de contribuições do Partido dos Trabalhadores à sociedade. Mas defende que o PT se estruture para fazer frente nas próximas disputas. “O partido não pode ficar acuado no canto da parede sem ter uma estratégia forte', declarou.