Saúde

ALERTA: mesmo no frio, acidentes com escorpiões aumentam em Campo Grande

Espécie mais perigosa do aracnídeo vive na Capital



Foto: Divulgação/Ministério da Saúde



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Nos sete primeiros meses de 2019, Campo Grande já registra 115 mais acidentes com escorpiões do que no mesmo período de 2018. No total, são 496 casos, contra 381 em ataques do animal peçonhento no ano anterior.

Os dados são do CCZ (Centro de Controle de Zoonozes), que auxilia no atendimento e orientações à pessoas que foram vítimas do veneno. Os períodos de maior alerta são os que unem calor intenso e chuva, mas o frio registrado nas últimas semanas não fez sumir os casos.

Em abril, foram 134 registros, 59 a mais que o mesmo mês do ano anterior. Fevereiro foi o segundo mês de maior incidência, 127 acidentes registrados, contra 75 em 2018. Julho é um dos únicos períodos deste ano que há menos casos no comparativo entre os anos, 7 em 2019, contra 16 em 2018.

Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros onde se prolifera a mais perigosa das espécies do animal, o escorpião-amarelo, que pode causar a morte de animais de porte pequeno a médio e até crianças. No estado também é comum o escorpião-marrom.

O Ministério da Saúde adiciona que outros grupos considerados mais vulneráveis são os trabalhadores da construção civil e pessoas que permanecem maiores períodos dentro de casa ou nos arredores e quintais. Ainda nas áreas urbanas, estão sujeitos os trabalhadores de madeireiras, transportadoras e distribuidoras de hortifrutigranjeiros, por manusearem objetos e alimentos onde os escorpiões podem estar alojados.

A maioria dos acidentes com escorpiões é leve e o quadro local tem início rápido e duração limitada. Os acidentados apresentam dor imediata, vermelhidão e inchaço leve por acúmulo de líquido, piloereção (pelos em pé) e sudorese localizadas, cujo tratamento é sintomático.

Crianças abaixo de sete anos apresentam maior risco de apresentar sintomas longe do local da picada, como vômito e diarreia, principalmente nas picadas por escorpião-amarelo, que podem levar a casos graves e requerem a aplicação do soro em tempo adequado.

Como agir

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) alerta que, caso o morador encontre um animal em sua casa, deve entre em contato imediatamente com o CCZ para receber as orientações sobre como proceder e, se houve necessidade, será agendada uma visita. O número do serviço é (67) 3313-5026 (horário comercial) ou (67) 3313-5000.

Se a pessoa for picada por um escorpião ou qualquer outro animal peçonhento, ela deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber o atendimento adequado.