Dourados

Estudo aponta existência de 150 espécies de árvores na área urbana de Dourados

Pesquisa foi realizada pela Fapec



Estudo aponta existência de 150 espécies de árvores na área urbana de Dourados



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Estudo realizado pela Fapec (Fundação de Apoio a Pesquisa ao Ensino e a Cultura) indica que Dourados, maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, conta com 150 espécies de árvores em seu perímetro urbano.

A pesquisa foi feita com estimativa conforme a base na vetorização unitária dos indivíduos existentes na área de abrangência do Plano Diretor de Arborização Urbana. Existem aproximadamente 94 mil árvores na cidade, resultando em 55 árvores por quilômetro de via, com altura média de 5,28 metros.

A apresentação pública do relatório diagnóstico aconteceu quinta-feira (25), no plenário da Câmara Municipal de Dourados, em reunião realizada pelo Imam (Instituto de Meio Ambiente) em conjunto com os vereadores.

Os dados qualitativos e quantitativos das espécies arbóreas foram obtidos por meio do levantamento de 27 unidades amostrais, distribuídas por 27 bairros, 228 trechos de rua, 88,3 quilômetros de passeio e incluíram 5.115 árvores e tocos.

Do total de indivíduos amostrados (árvores e tocos) 4.842 – que representam 94,66% – se encontram em passeios públicos e 252 em canteiros centrais. Os demais 21 indivíduos foram classificados na situação “Outros”, correspondendo àquelas árvores em locais fora do passeio público e canteiro, por exemplo, em rotatórias.

De acordo com o estudo, aproximadamente 63% da população de árvores existentes nas vias da cidade são compostos por 13 espécies. O restante, ou seja, 37% da população de árvores são compostas por 137 espécies que aparecem, cada uma, com uma frequência abaixo de 1%, ou seja, não há uma grande representatividade destas espécies.

As espécies

Dourados possui uma boa riqueza de espécies arbóreas em vias públicas, porém cabe uma atenção especial para com a espécie Oiti, que atualmente é a mais frequente, correspondendo a 33,39% das árvores de ruas, acima do limite de 15% recomendado pela literatura para que sejam evitados problemas como a propagação de pragas.

Os dados levantados indicam uma boa situação da arborização, com grande parte das árvores caracterizadas como de qualidade satisfatória. Todavia, algumas ações de manejo são necessárias. Entre elas, as podas de condução e as de levantamento de copa são as recomendações mais indicadas, seguidas da remoção com replantio.

*com informações da assessoria