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Paratleta de 21 anos ganha bicicleta petra de patrocinio

Loteadora e mais duas empresas da Capital patrocinam a jovem



Paratleta de 21 anos ganha bicicleta petra de patrocinio



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Uma verdadeira campeã, assim é possível definir Flávia de Lima, a “Tatá”, uma jovem de 21 anos, com paralisia cerebral e deficiência nas pernas e pés, que começou a treinar paratletismo num esporte conhecido como Petra, onde se utiliza uma espécie de “bicicleta”, tipo um triciclo, nas competições. Ela iniciou nesse esporte final de 2017 e já tem diversas vitórias, mesmo usando inicialmente uma bicicleta emprestada da treinadora Andréa Cavalcante, grande apoiadora da atleta.

Juntamente com a mãe, Elisângela Melhado, participou de um programa de TV e contou a sua história. A Hedge Loteamentos se sensibilizou e resolveu doar uma Petra de última geração à jovem, além dos uniformes para toda a equipe. A Rádio Blink 102, e o Shopping Bosque do Ipês doaram quantias em dinheiro para auxiliar no treinamento e viagens para as competições. Em pouco mais de um mês, Flávia já venceu duas provas com a Petra nova, que é de alumínio, muito mais leve que a anterior.

“Temos incentivado o esporte amador e o caso da Flávia é uma história de superação, por isso abraçamos este patrocínio. Acreditamos que o esporte é uma forma de inclusão! É muito importante que empresas apoiem atletas, para que existam mais “Flávias” na sociedade”, disse Rubens Filinto, diretor da Hedge.

Filinto comenta também que empresas podem se juntar para patrocinar um atleta, como foi feito no caso da Flávia.

“O avanço motor e cognitivo da Flávia é notório desde o início da prática com a Petra. O esporte mudou a vida dela e esperamos que com a bicicleta nova ela melhore ainda mais os tempos e participe de competições no exterior”, contou Elisângela.

A atleta, que faz parte do clube Seninha, é dona do recorde brasileiro nos 100M feminino. De acordo com a mãe Elisângela, Flávia subiu ao pódio em todas as competições que participou, ficando sempre entre o 1º e 2º lugar.

A Petra é praticada no Brasil desde 2009. Criada na Dinamarca, ela é mais uma opção para atletas com paralisia cerebral, que correm apoiados em um triciclo adaptado, que conta com suporte para o tronco, assento, guidão e três rodas. Os atletas não usam pedal, mas sim seus próprios pés para correr ou caminhar. O esporte reúne força, agilidade e superação.