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Corinthians de Vítor Pereira está invicto na arena, mas não vence clássicos

Ao mesmo tempo, porém, fatores decisivos para o desempenho do Timão em clássicos seguem acompanhando o treinador: calendário apertado e desfalques.



Vítor Pereira em Corinthians x Avaí — Foto: Marcos Ribolli



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Se de um lado o Corinthians de Vítor Pereira ainda não perdeu na Neo Químia Arena, ele também não venceu clássicos. E nesta quarta-feira, às 21h30, o Corinthians recebe o Santos pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
É um duelo interessante de retrospectos do Timão sob o comando do técnico português. Na arena, são 12 jogos, oito vitórias e quatro empates, com 21 gols feitos e apenas quatro sofridos.

Já em clássicos, são cinco jogos, quatro derrotas e um empate, com nove gols sofridos e três marcados. Curiosamente, o treinador ainda não enfrentou o Santos desde que chegou ao Timão.

Vítor Pereira explica a invencibilidade do Corinthians sob o seu comando na arena citando, por muitas vezes, a força que a torcida dá ao seu time. E esse será apenas o segundo clássico do português na Neo Química Arena.
Ao mesmo tempo, porém, fatores decisivos para o desempenho do Timão em clássicos seguem acompanhando o treinador: calendário apertado e desfalques.
Desde o último clássico, o empate por 1 a 1 com o São Paulo na arena, pelo Brasileirão, há pouco mais de um mês, foram sete jogos, três vitórias, três empates e uma derrota. E Vítor Pereira não conseguiu repetir uma escalação.

Naquela partida, o Timão foi a campo com: Cássio; João Victor, Gil e Raul; Gustavo Mantuan, Du Queiroz, Maycon, Renato Augusto e Fábio Santos; Willian e Jô.
Destes, Maycon e Jô são desfalques certos para quarta. O primeiro sofreu uma lesão no músculo adutor da coxa direita, enquanto o segundo rescindiu recentemente seu contrato.
Os zagueiros João Victor e Gil, por outro lado, se recuperam, respectivamente, de uma entorse no tornozelo direito e um desconforto na coxa esquerda.

Mas se os desfalques por lesões seguem atrapalhando o Corinthians na temporada e nos clássicos, uma coisa mudou desde então: Vítor Pereira não vai mais insistir em uma formação com três zagueiros.

No último clássico, contra o São Paulo, o Timão começou o jogo com uma linha de três atrás. Depois de não conseguir desempenhar, Vítor Pereira optou por mudar o time e foi para o 4-3-3, formação que agora o treinador pretende padronizar cada vez mais.

Com Fagner de volta e tendo Rafael Ramos como opção, essa é a tendência para quarta-feira. Até lá, dúvidas como Willian, fora do último jogo com um desconforto muscular, Gil, substituído com dores na coxa esquerda, e João Victor, aprimorando a parte física, seguem.