Campo Grande

Alunas da Escola do Sesi de Campo Grande descobrem transmissores de doenças na água da Capital

Os trabalhos elaborados pelos alunos inclusive são submetidos a feiras científicas de abrangência nacional, aproximando-os da comunidade acadêmica e científica.



Alunas da Escola do Sesi de Campo Grande descobrem transmissores de doenças na água da Capital



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Trabalhando em um projeto sobre os impactos da poluição para a sociedade, alunas da Iniciação Científica da Escola do Sesi de Campo Grande já conseguiram colher os primeiros resultados: encontraram agentes patógenos, ou seja, organismos que podem transmitir doenças, na água da Capital. A descoberta chamou atenção porque a coleta foi feita no córrego Lagoa, próximo a residências da cidade.

 

Primeiro, explica o professor orientador do trabalho, Edgar Gomes, foram preparadas amostras para bactérias e, posteriormente, para protozoários e helmintos. Agora, depois de analisadas as amostras e obtidos os resultados positivos para agentes patogênicos, as alunas irão aprofundar a pesquisa e pretendem iniciar um planejamento para divulgar o trabalho ao maior número de pessoas, como forma de alerta. “A decisão sobre o próximo passo é toda das alunas. Enquanto orientador, dou sugestões, porém quem decide são elas”, completou o professor.

 

O trabalho

 

As primeiras amostras da água foram coletadas e, depois, analisadas pelas alunas no laboratório de microbiologia da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), graças a uma parceria firmada pelo Sesi com a instituição de ensino para viabilizar o projeto da Iniciação Científica da escola. “É muito legal ter contato com a universidade ainda na escola, muitos alunos não têm esse contato já no Ensino Médio. Além disso foi muito importante para o trabalho”, disse Isabela Hiroko, aluna da 1ª série do Ensino Médio, depois de realizar a primeira experiência no laboratório.

 

O professor Ricardo Martins, responsável pelo laboratório da UCDB, falou sobre a importância da parceria com o Sesi, pois valoriza esta ponte entre educação básica e ensino superior. “Acho muito válida esta iniciativa e parabenizo o professor e as alunas pelo trabalho”, avaliou.

 

O professor Edgar Gomes completou que sempre aconselha os alunos da Iniciação Científica da Escola do Sesi a aproveitarem ao máximo oportunidades como a de trabalhar no laboratório da UCDB. “Eu, quando aluno, só fui conhecer um laboratório de verdade quando entrei na universidade. Um dos objetivos da iniciação científica é este, propiciar aos alunos um contato mais amplo com o que, geralmente, só se encontra profissionalmente ou na universidade”, concluiu.

 

Iniciação Científica

 

Os alunos do Ensino Médio da rede de ensino básico do Sesi de Mato Grosso do Sul podem participar do projeto de Iniciação Científica, criado com o intuito de familiarizá-los, desde a época da escola, com a sistemática de projetos de pesquisa que, normalmente, só são trabalhados na faculdade, e olhe lá.

 

Os jovens desenvolvem trabalhos em diversas áreas do conhecimento, sempre com a orientação de um professor, podendo contar, ainda, com apoio de instituições de ensino superior parceiras, como a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Os trabalhos elaborados pelos alunos inclusive são submetidos a feiras científicas de abrangência nacional, aproximando-os da comunidade acadêmica e científica.