Política e Transparência

Prédio da Governadoria recebe forte esquema de segurança contra a manifestação coordenada das polícias

Estão protestando, em conjunto, a Polícia Civil, Militar, Bombeiros e agentes penitenciários



Foto: Minamar Júnior



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Em resposta a manifestação coordenada de todos os agentes de segurança pública de Mato Grosso do Sul, marcada para manhã desta sexta-feira (31), o prédio da Governadoria, localizado do Parque dos Poderes, amanheceu com barreiras e patrulhamento de segurança.

Pela primeira vez no Estado, estão se manifestando em conjunto, pedindo maior valorização e reajuste salarial, agentes da Polícia Civil, agentes penitenciários, policiais da Polícia e Bombeiros Militares.

“Toda essa ação do Governo é um exemplo da forma que ele trata o servidor. Colocando barreiras nos diálogos, sendo que estamos fazendo uma manifestação legitima, pacifica e ordeira, onde não queremos infringir nenhuma lei”, pontua o Coronel Alírio Villasanti Romero, presidente da AOFMS (Associação dos Oficiais Militares Estaduais).

Nesta manifestação, por parte da PM, estão envolvidos os policias inativos. Já a Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis) informou que os escalados para plantão não sairão das unidades, mas os trabalhos serão parados, atendendo apenas casos emergenciais, mas haverá agentes presentes no ato.

Os agentes de segurança irão sair, em caminhada, do Comando Geral da Polícia Militar, que fica na Rua Turvo e seguirão até a Governadoria, na Avenida do Poeta.

Segundo o Sinpol, os policiais civis estão em 20ª colocação em condições salariais, sendo que são os 1º em resolução de casos. Eles pedem a reposição do salário em cima da inflação de 4%.

A PM luta é pela incorporação do abono de R$ 200, pela imediata reposição inflacionária constitucional dos últimos meses, além da discussão das perdas acumuladas desde que a atual gestão assumiu o Executivo.

Já os agentes penitenciários, segundo o Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), cobrar reajuste salarial inflacionário de 4,78% e alegam que os demais poderes receberam regularmente as correções salariais, e constantemente são contemplados com uma série de benefícios.