Pesquisas e Ciências

Parlamentares de MS repudiam fala do deputado bolsonarista que chamou papa de ‘vagabundo’

Moção de repúdio foi protocolada na Assembleia de MS



Deputado de SP atacou verbalmente os religiosos em 14 de outubro. - Foto: Arquivo Midiamax.



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Em Mato Grosso do Sul, parlamentares repudiam o episódio onde o deputado Frederico D´Avila (PSL-SP) chamou o papa Francisco e o arcebispo Dom Orlando Brandes de ‘vagabundos’, ‘pedófilos’ e ‘safados’. As ofensas foram feitas em 14 de outubro, durante sessão ordinária.

Para o deputado Pedro Kemp (PT), o caso foi “o maior absurdo e quebra de decoro parlamentar”. Ao Jornal Midiamax, ele lembrou que a “bancada do PT aqui na Assembleia já apresentou moção de repúdio ao parlamentar paulista”.

Nesta quinta-feira (21), foi protocolada uma moção de repúdio, assinada pelo deputado Amarildo Cruz e Pedro Kemp, ambos do PT. No texto, os parlamentares consideram o “discurso medíocre e odioso, carente de lucidez, postura política abjeta e abominável”.

Afirmam ainda que a fala “precisa ser extirpada e judicialmente corrigida pelo bem da democracia brasileira e da população”. O deputado Evander Vendramini (PP) disse que “vivemos um momento de ódio, as pessoas estão se exaltando de forma muito veemente”.

Sobre o episódio, o deputado disse que não concorda com o deputado Frederico. “Acho que tem que ter respeito a todas as religiões, às pessoas, o respeito de cada um pelo próximo é muito importante”.

No entanto, o deputado sul-mato-grossense acredita que “os religiosos não devem se envolver com política”. Afirmou que “preferências sempre existem, há um lado, e quem cuida da fé, tem que unir as pessoas e não fazer divisão”.

Câmara Municipal de Campo Grande vai mandar ofício para Assembleia Legislativa de São Paulo, se posicionando contra as falas do deputado Frederico D´Avila (PSL-SP). O vereador Airton Araújo (PT) apresentou uma moção de repúdio, citando o episódio. Concordando com o repúdio às falas, o vereador João Rocha (PSDB) sugeriu que, ao invés de uma moção, um 'expediente' poderia ser enviado pela Casa de Leis de Campo Grande.