Economia I

Quase 60% já adotou medidas de economia de energia com nova taxação

Consumidor mostra conta de energia. (Foto: Henrique Kawaminami)





Curta nossa Fan Page e fique por dentro de tudo que acontece em Itaporã, Região, Brasil e Mundo!


Maioria dos leitores mudou hábitos para enfrentar o pagamento da próxima conta de energia. Resultado da enquete mostra que 59% de quem respondeu está reduzindo o consumo em casa com medo da nova taxação, que aumenta em quase 50% o valor cobrado a cada 100 kWh consumidos.

Outra parte dos que responderam à enquete – 41% - afirmou não estar adotando medidas de contenção de gastos, mesmo com o aumento, que passou a valer em 1º de setembro. O valor da nova tarifa é de R$ 14,20 por 100 kWh consumidos, 49,6% acima dos R$ 9,49 cobrados até então, na bandeira vermelha patamar 2.

A cobrança extra será feita até 30 de abril de 2022 e encarecerá a conta de energia, em média, em 6,78%, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A bandeira de escassez hídrica substitui a bandeira vermelha 2, em vigor desde junho e que sofreu reajuste de 52% em julho.

Inicialmente, o patamar 2 da bandeira vermelha estava em R$ 6,24 para cada 100 kWh. Com o reajuste, o valor havia subido para R$ 9,49 em julho. Na prática, a bandeira de escassez hídrica cria outro patamar, com a cobrança de R$ 14,20. O aumento não é calculado sobre o valor total da conta de luz, mas a cada 100 kWh consumidos.

Custos variáveis - criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica e é dividida em níveis. Elas indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre nenhum acréscimo.