Política e Transparência

Governo vai pagar R$ 27 milhões para Instituto tocar hospital no interior por 6 meses

Outra entidade deixou o Hospital Regional de Ponta Porã em estado caótico, e foi substituída com contrato emergencial



Hospital Regional José Simone Netto, de Ponta Porã. (Foto: Ricardo Minella)



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O extrato do contrato entre a Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul e o Instituto Acqua, que vai administrar o Hospital Regional de Ponta Porã, foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (10). A organização social vai receber R$ 27,1 milhões para gerenciar, operacionalizar e executar, de forma emergencial, as ações e serviços ambulatoriais e hospitalares.

O contrato, cujo termo inicial foi firmado no dia 28 de março de 2019, tem duração de 180 dias, até que seja concluído o novo chamamento público.O Instituto Acqua é uma Organização Social (OS) sem fins lucrativos com sede em Santo André, Região Metropolitana de São Paulo.

O Instituto assumiu a gestão do Hospital Regional José Simone Netto no fim de março. À época, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, declarou que organização social tem feito gestão qualificada em outras regiões do país.

“Obtivemos excelentes referências sobre a OS, que administra unidades de saúde e hospitais no Maranhão, inclusive o Hospital Dr. Carlos Macieira, que é referência na alta complexidade para aquele Estado”, justificou.

Resende disse que uma das estruturas do Hospital que deverá ser ampliada é a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com a construção de uma nova sala. Também solicitou a implantação de uma ouvidoria.

 

O Hospital

Com 107 leitos, o Hospital Regional José Simone Netto oferece atendimento de urgência e emergência, ambulatorial, internação nas especialidades de clínica médica, cirúrgica, gineco-obstétrica, pediátrica, ortopédica e UTI adulto à população de Ponta Porã, Amambai, Antônio João, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas e Tacuru.

A unidade oferece estrutura de apoio diagnóstico e terapêutico com assistência humanizada, integral e contínua, e acolhimento dos pacientes com uso de protocolo de classificação de risco, além de equipe multiprofissional.